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Biden e Putin concordam em iniciar consultas sobre segurança cibernética

16 jun 2021 - 14h09
(atualizado às 20h14)
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira, que certas infraestruturas cruciais deveriam ser zonas "inacessíveis" para ataques cibernéticos, mas analistas disseram que seus esforços dificilmente terão mais sucesso do que as tentativas anteriores de criar zonas seguras online.

Presidente russo, Vladimir Putin, dá entrevista coletiva após cúpula com presidente dos EUA, Joe Biden
16/06/2021
Alexander Zemlianichenko/Pool via REUTERS
Presidente russo, Vladimir Putin, dá entrevista coletiva após cúpula com presidente dos EUA, Joe Biden 16/06/2021 Alexander Zemlianichenko/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Biden não foi explícito sobre quais áreas ele quer proteger, mas falou de 16 tipos de infraestrutura --uma aparente referência aos 16 setores designados como cruciais pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA, incluindo telecomunicações, saúde, alimentação e energia.

"Concordamos em contratar especialistas nos dois países para trabalhar em entendimentos específicos sobre o que seria inacessível", disse Biden após uma cúpula com Putin em Genebra. "Vamos descobrir se temos um acordo de segurança cibernética que começa a trazer alguma ordem."

Uma autoridade de alto escalão do governo afirmou que a proposta se concentra em ataques cibernéticos "destrutivos", em oposição às operações convencionais de espionagem digital realizadas por agências de inteligência em todo o mundo.

A resposta de Putin à ideia não estava imediatamente clara. Em outra entrevista coletiva, ele disse que os dois líderes concordaram em "iniciar consultas" sobre questões de segurança cibernética, mas não se referiu diretamente à proposta de Biden.

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