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Projeto de cidade inteligente na Bahia prevê investimento de 250 mi de euros até 2024

27 ago 2020 - 15h31
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Um projeto de cidade inteligente no litoral da Bahia prevê receber investimentos de 250 milhões de euros até 2024, no que segundo os idealizadores deve ser o primeiro do tipo a já nascer incluindo conceitos de economia circular e gestão eficiente de recursos naturais.

REUTERS/Divulgação
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Foto: Reuters

Batizado de Aguaduna, o projeto ocupa uma área de cerca mil hectares na cidade litorânea de Entre Rios, e é liderado pela empresa espanhola Naurigas, que também tem resorts no Brasil, e tem entre os parceiros o conglomerado alemão Siemens.

Após a assinatura de um protocolo de intenções com o governo baiano em dezembro passado, as obras de Aguaduna estão previstas para começar no segundo trimestre de 2021.

Além de incluir conceitos de economia circular, com geração de energia energia solar, eólica e por biomassa, o projeto prevê maior integração com o meio ambiente.

"Cerca de 14% da área será ocupada por estradas e construções", disse Manuel Matutes, sócio da Naurigas, explicando que o restante será composto por superfície permeável, incluindo áreas protegidas, como de mata atlântica, pantanal e dunas.

Segundo o executivo, o objetivo é que Aguaduna também seja financeiramente sustentável, em parte com receitas de turismo, devido à proximidade com cidades como Salvador, Camaçari, Feira de Santana e Praia do Forte.

"Estamos conversando com empresas de diversos setores interessadas em participar do porjeto", disse Matutes.

O plano é de que quando concluído, o empreendimento tenha população de cerca de 60 mil habitantes e, ao longo de seu desenvolvimento, receba mais de 2 bilhões de euros em 15 anos.

Segundo o presidente da Smart Infrastructure da Siemens no Brasil, Sérgio Jacobsen, Aguaduna será também uma oportundidade de experimentar soluções tecnológicas envolvendo meios de transporte autônomo, compartilhados e não poluentes.

O projeto também tem foco em empregos ligados à inovação, como em internet das coisas e gestão de dados em larga escala.

"É para nós um primeiro experimento, que pode ser depois replicável muitas vezes", disse Jacobsen.

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