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Pesquisa revela que comportamento de risco na web começa na infância

22 mai 2013 - 18h49
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Crianças australianas acessam sites de redes sociais cada vez mais precocemente, revela uma nova pesquisa, segundo a qual uma em cada cinco admite ter conversado na internet com alguém a quem não conhecem.

O relatório "Crianças, adolescentes e tecnologia" (Tweens, Teens and Technology), de autoria da empresa de segurança digital McAfee, demonstra que as crianças entre 8 e 12 anos usam a tecnologia mais rapidamente que o esperado e que 67% acessam redes sociais.

Apesar de a idade permitida para acessar o Facebook ser 13 anos, uma em cada quatro crianças (26%) mais jovens admitem ter usado o site, embora 95% tenham afirmado que tiveram a autorização dos pais.

O site mais popular entre crianças entre 8 e 12 anos é o Skype (utilizado por 28%), mas as crianças também usam o Instagram, segundo a pesquisa feita com 500 jovens de uma amostra geograficamente representativa da população conectada da Austrália.

Enquanto o estudo revelou que uma em cada cinco crianças dessa faixa etária (19%) disse ter conversado na internet com alguém a quem não conhecia, apenas 7% declarou ter compartilhado informações pessoais.

O ministro das Comunicações da Austrália, Stephen Conroy, manifestou sua preocupação com o fato de crianças conversarem com estranhos na internet.

"Isto mostra que precisamos nos manter vigilantes às ameaças online", declarou.

Os estudos sugerem que a idade com que as crianças usam as redes sociais pela primeira vez está caindo, uma vez que uma pesquisa realizada em 2012 pela McAfee mostrou que a idade média com que os adolescentes criam sua primeira conta em redes sociais variava entre os 13 e os 17 anos.

Em média, as crianças de 8 a 12 anos utilizam três ou quatro dispositivos com conexão à internet e 66% preferem telefones celulares e/ou tablets para entrar na rede. Cinquenta e quatro por cento disseram usar um tablet mais de uma hora por dia.

A maior parte das crianças dessa faixa usa esses equipamentos para acessar a internet e, em média, passa 1,5 hora por dia na web, continuou a pesquisa.

"Os pais e as escolas são encorajados a manter um monitoramento estreito sobre o comportamento online de seus filhos para assegurar que tenham experiências online seguras", afirmou Andrew Littleproud, presidente da McAfee na região Ásia-Pacífico.

"Trabalhando estreitamente com psicólogos infantis, nós observamos que os comportamentos online se fortalecem neste grupo etário. Portanto, uma educação proativa é fundamental na faixa entre os oito e os doze anos", concluiu.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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