PUBLICIDADE

Parlamentares britânicos pedem medidas contra bancos e empresas para evitar falhas de TI

28 out 2019 - 10h08
(atualizado às 12h27)
Compartilhar
Exibir comentários

Reguladores britânicos devem impor taxas mais altas aos bancos se precisarem de mais recursos para impedir grandes falhas de tecnologia e devem considerar a possibilidade de regulamentar provedores de serviços de computação em nuvem como o Google, disseram parlamentares britânicos nesta segunda-feira.

REUTERS/Hannah McKay
REUTERS/Hannah McKay
Foto: Reuters

A investigação foi lançada após uma grande crise de TI no ano passado no banco TSB, parte do espanhol Sabadell, que bloqueou milhares de contas online de clientes. A questão levou à demissão do presidente-executivo do TSB, Paul Pester.

Muitos serviços e tecnologias de infraestrutura de mercado que os bancos usam são terceirizados e a investigação afirma que as empresas não podem usar falhas de terceiros como desculpa quando ocorrem incidentes, chamando a atenção para os fornecedores de computação em nuvem.

"As consequências de um grande incidente operacional em um grande provedor de serviços em nuvem, como Microsoft, Google ou Amazon, podem ser significativas", afirmou a investigação.

Os parlamentares disseram que aceitam que o acesso completamente ininterrupto aos serviços bancários não é possível, mas que falhas prolongadas ou regulares de TI são inaceitáveis.

A Autoridade de Conduta Financeira e o Banco da Inglaterra devem agir, disse Steve Baker, parlamentar que liderou a avaliação.

"Eles devem aumentar as taxas sobre o setor financeiro se forem necessários mais recursos, garantir que indivíduos e empresas sejam responsabilizados por seu papel nas falhas de TI e garantir que as empresas resolvam as reclamações dos clientes e ofereçam compensação rapidamente", disse Baker.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade