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Pagamento por aproximação triplica no Brasil com pandemia, diz Visa

8 out 2020 - 15h48
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O uso do pagamento por aproximação triplicou no Brasil na esteira da maior demanda das pessoas por recursos sem contato diante da pandemia da Covid-19, embora ainda represente uma pequena parcela do total de transações, apontou estudo da Visa.

REUTERS/Valentyn Ogirenko
REUTERS/Valentyn Ogirenko
Foto: Reuters

Em junho último, essa modalidade de pagamentos, que inclui celulares, pulseiras e outros dispositivos móveis, representava cerca de 3% dos pagamentos intermediados pela bandeira de cartões, o triplo do que representava um ano antes. Só de janeiro e junho, a participação desse canal praticamente dobrou.

No primeiro semestre, os segmentos que mais receberam pagamentos por aproximação segundo a Visa foram mercados e lojas ligadas à alimentação, como hortifruti, conveniências, cafeterias, não incluindo restaurantes e fast food; postos de gasolina; farmácias; e padarias.

Segundo Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics, o aumento dos limites para transações por aproximação pode acelerar esse movimento.

"O aumento do limite nas transações por aproximação sem senha, de 50 para 100 reais, que se espera acontecer em breve, vai permitir que mais pessoas efetuem pagamentos com a tecnologia, aumentando o ticket médio que vemos hoje", disse.

Por modalidades, o uso do cartão de crédito é mais usado nos pagamentos por aproximação, com 65% do total das transações feitas por esse canal, com um ticket médio de 86 reais. No débito, o ticket médio era de cerca de 46 reais em junho.

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