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Novo sistema da Apple transforma iPhone em chave de hotel

Por ser usada em interações com terceiros, o recurso exige atenção para a segurança de dados; as ferramentas utilizarão tecnologias NFC (Near Field Technology)

28 mai 2018 - 14h21
(atualizado às 14h23)
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A Apple, fabricante do iPhone, planeja usar novas tecnologias NFC (Near Field Technology) no sistema operacional iOS 12 para permitir que o iPhone consiga funcionar como uma chave de hotel ou até mesmo como um cartão de transporte. As novas funções também devem ser associadas ao Apple Pay, o sistema de pagamentos móveis da empresa. A notícia é do site The Information. A tecnologia NFC começou a ser usada o Iphone 6, mas nunca foi usada em interações com terceiros.

Usuário conseguiria abrir a porta do seu quarto do hotel apenas encostando o aparelho na fechadura.
Usuário conseguiria abrir a porta do seu quarto do hotel apenas encostando o aparelho na fechadura.
Foto: Reprodução / Canaltech

Segundo o site, a tecnologia funcionaria sem aplicativos ou acessórios: o usuário conseguiria abrir a porta do seu quarto do hotel apenas encostando o aparelho na fechadura. A Apple já está fazendo testes com esses recursos, em parceria com a empresa HID Global, diz o The Information, e os funcionários da Apple já estão usando os seus Iphones para entrar no prédio da empresa. A fabricante do iPhone deve falar sobre esse assunto na próxima segunda-feira, 4, na conferência WWDC, onde será anunciado o iOS 12.

Segurança.

Em um cenário cheio de escândalos de uso indevidos de dados pessoas envolvendo as gigantes da tecnologia, a Apple se defende usando o argumento de que sua plataforma é fechada e, portanto, protegida. Com esse novo recurso, especialistas acreditam que a empresa pode colocar a sua segurança em cheque ao colocar os seus aparelhos em interação com terceiros.

A Apple e o mundo têm observado nos últimos meses exemplos que vieram mostrar o que não deve ser feito. O Facebook ainda está esclarecendo a polêmica da Cambridge Analytica, que revelou que a empresa usou de forma ilícita informações de 87 milhões de usuários do Facebook. O escândalo começou com um dos jogos de perguntas e respostas que inundam os feeds dos perfis da rede social todos os dias.

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