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Nos EUA, Amazon investirá US$ 700 milhões em treinamento de funcionários

O objetivo da empresa é que cerca de 100 mil pessoas se qualifiquem para atuar nos escritórios, nos centros de tecnologia, nas lojas físicas do varejo e na rede de logística.

11 jul 2019 - 15h32
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A Amazon anunciou nesta quinta, 11, que investirá US$ 700 milhões no retreinamento de um terço de sua força de trabalho nos EUA. O objetivo da empresa é que cerca de 100 mil pessoas se qualifiquem até 2025 para cargos técnicos e não técnicos para que possam atuar nos escritórios, nos centros de tecnologia, nas lojas físicas do varejo e na rede de logística.

A empresa pretende encaminhar os funcionários para cargos como especialista em mapeamento de dados, cientista de dados, arquiteto de soluções, analista de negócios, coordenador de logística, gerente de melhora de processos e especialista de transportes.

Em média, cada funcionará custará US$ 7 mil e os recursos serão distribuidos em diferentes programas, alguns já existentes e outros inéditos. Entre os programas estão o Amazon Technical Academy, que ajudará pessoas sem conhecimento prévio a entrar em carreiras ligadas a software e engenharia; o Associate2Tech, que auxiliará funcionários dos centros de logística a ganhar habilidades técnicas; e a Machine Learning University, que treinará em áreas de inteligência artificial aqueles com conhecimento técnico prévio.

Além disso, os fundos serão aplicados nos programas Career Choice, que financia estudos de funcionários em áreas de alta demanda, Amazon Apprenticeship, que oferece cursos para aprendizes, e AWS Training, que também oferece cursos e treinamento.

A ideia do projeto é treinar gente independentemente de conhecimento técnico prévio. A medida acontece em um momento no qual surgem dúvidas e preocupações sobre o impacto da automação e inteligência artificial em diferentes ocupações.

"Por meio do nosso investimento em comunidades locais em mais de 40 estados nos EUA, criamos dezenas de milhares de empregos no último ano. Acreditamos que é importante investir em nossos funcionários para ajudá-los a ganhar novas habilidades e a criar mais opções profissionais", disse Beth Galetti, vice-presidente de recursos humanos da empresa.

Historicamente, a Amazon é criticada pela condições de trabalho de seus funcionários. Apenas em novembro do ano passado, ela subiu o salário mínimo para US$ 15 por hora.

Estadão
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