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Apple deve parar de usar produtos perigosos, diz organização

Segundo entidades, Apple utiliza substâncias químicas em fábricas que podem causar doenças severas nos funcionários

12 mar 2014 - 14h29
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Primeira loja da Apple no Brasil, no Rio de Janeiro
Primeira loja da Apple no Brasil, no Rio de Janeiro
Foto: Gustavo Casadio Rosilho / Terra

A organização de proteção aos trabalhadores chineses China Labor Watch e a Green America, de sustentabilidade, vão pedir à Apple que pare de usar produtos químicos perigosos em suas fábricas, segundo o The Guardian. As entidades afirmam que os funcionários das fábricas na China ficam expostos a produtos tóxicos que podem causar doenças severas.

Elas também alegam que essas substâncias são usadas pela empresa por serem mais econômicas financeiramente do que soluções alternativas, mas que a economia é pouca.

“Junto com a Green America, nós demandamos que a Apple se responsabilize e remova produtos químicos como os solventes n-hexano e o benzeno carcinogênico, conhecido por causar leucemia, fornecendo aos trabalhadores um padrão legal de bem-estar”, disse ao Guardian Kevin Slate, coordenador da China Labor Watch.

O solvente n-hexano é usado para limpar displays eletrônicos, e evapora cerca de três vezes mais rápido do que outros solventes convencionais, o que significa que os funcionários podem limpar mais telas em menos tempo. Segundo a publicação, a exposição ao solvente pode causar danos nos nervos e até paralisia. O benzeno também é usado para limpar e revestir componentes eletrônicos, mas pode causar anormalidades no sistema reprodutivo, além de leucemia.

O coordenador da China Labor Watch tambem disse que não é só a Apple que precisa parar de usar esses produtos, mas outros rivais, como Samsung, HP e Dell. O relatório de responsabilidade de provedores da Apple diz que os fornecedores, como as fábricas parceiras, devem identificar, avaliar e controlar a exposição dos trabalhadores a agentes químicos, biológicos e físicos perigosos. A empresa não quis comentar o assunto com o jornal.

Fonte: Terra
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