PUBLICIDADE

Montadora chinesa de elétricos pede registro para IPO nos EUA, dizem fontes

3 jan 2020 - 14h38
Compartilhar
Exibir comentários

A fabricante chinesa de veículos elétricos Lixiang Automotive pediu registro para uma oferta inicial de ações nos Estados Unidos, com o objetivo de captar pelo menos 500 milhões de dólares, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.

Carro da montadora chinesa Lixiang em exposição em Pequim. 3/1/2020. REUTERS/Jason Lee
Carro da montadora chinesa Lixiang em exposição em Pequim. 3/1/2020. REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

A Lixiang, também conhecida como CHJ Automotive, fundada pelo empresário Li Xiang, pediu em dezembro um registro confidencial para o IPO, que ocorrerá no início da primeira metade de 2020, disseram as pessoas.

A montadora de Pequim contratou o Goldman Sachs como o principal coordenador, disseram as pessoas.

A listagem ocorre em meio ao que executivos de bancos e especialistas do setor descrevem como condições de financiamento cada vez mais difíceis para startups de veículos elétricos deficitárias da China. Essas empresas também enfrentam cortes nos subsídios governamentais e precisam produzir argumentos convincentes sobre a lucratividade futura.

Se o IPO prosseguir, a Lixiang se tornará a segunda empresa chinesa de veículos elétricos a listar em Nova York, depois do IPO da NIO de 1 bilhão de dólares em 2018. As ações da NIO caíram mais de 40% desde a listagem, apesar do resultado trimestral acima do esperado.

A Lixiang e o Goldman se recusaram a comentar.

A empresa levantou 530 milhões de dólares em sua mais recente rodada de captação de recursos no ano passado.

Essa rodada foi liderada pelo presidente-executivo da Dianping, Wang Xing, e avaliou a montadora em 2,93 bilhões de dólares, de acordo com um comunicado da Source Code Capital, um de seus investidores atuais.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade