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Moedas digitais de BCs podem fazer pagamentos internacionais mais rápidos, diz BIS

28 set 2021 - 09h12
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As moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) podem reduzir de dias para segundos o tempo para pagamentos transfronteiriços e cortar custos, disse o Banco de Compensações Internacionais (BIS), citando um esquema piloto para testar as formas digitais das moedas fiduciárias, como o real e o dólar.

Edifício-sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), na Suíça. 18/3/2021. REUTERS/Arnd Wiegmann
Edifício-sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), na Suíça. 18/3/2021. REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

O teste mostrou que as transações internacionais podem ser feitas em poucos segundos, em vez de três a cinco dias, já que as moedas digitais ajudam a evitar processos complicados pelos quais os pagamentos passam por meio de uma rede de bancos, disse o BIS em um relatório nesta terça-feira.

As moedas digitais também ajudaram a reduzir os custos em até 50%, acrescentou o documento.

Geralmente, bancos sem rede em um determinado país canalizam pagamentos por meio de um banco local que atua em seu nome.

Mas o processo é longo e complicado, com os bancos cortando laços com parceiros potencialmente arriscados e se retirando de alguns mercados devido a questões de compliance e custos.

O esquema piloto apoiado pelo BIS, que inicialmente envolveu os bancos centrais de Hong Kong e Tailândia, usou blockchain para sincronizar dados de transações entre os participantes da cadeia de pagamento.

As próximas etapas, segundo o relatório, incluem "desenvolver o protótipo em uma solução pronta para produção".

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