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Ministro britânico pede que grupos de mídia social façam mais para proteger crianças e ameaça impor regras

22 abr 2018 - 11h44
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O ministro de Saúde britânico, Jeremy Hunt, ameaçou impor novas regras aos grupos de mídia social, a menos que façam mais para proteger jovens usuários dos serviços.

Hunt afirmou que os grupos estavam fechando os olhos para os efeitos que as mídias sociais têm sobre o bem-estar de crianças --uma acusação que surge num momento em que o Facebook e outras empresas são alvos de discussões em todo o mundo sobre seu impacto e influência.

As operações britânicas do Google e do Facebook disseram estar comprometidas para proteger as crianças e que trabalhavam em novas ferramentas para ajudar. Twitter,Snapchat e outras companhias não comentaram o assunto imediatamente.

Hunt não informou quais tipos de regras poderiam ser impostas, mas deu às empresas um prazo até o fim de abril para apresentarem medidas para combater o chamado "cyber bullying" e controlar o tempo que os jovens passam online.

"Estou preocupado que suas companhias pareçam satisfeitas com uma situação em que milhares de usuários violam seus próprios termos e condições sobre a idade mínima do usuário", afirmou Hunt em carta enviada aos grupos de tecnologia.

"Eu temo que vocês estejam coletivamente fechando os olhos para toda uma geração de crianças sendo expostas a efeitos colaterais emocionalmente prejudiciais do uso prematura de mídia social".

Ao jornal Sunday Times, o ministro britânico disse ainda que houve poucas iniciativas para melhorar a proteção de crianças no ambiente online. Segundo ele, a resposta em geral tem sido "extremamente limitada" e uma abordagem voluntária pode não ser suficiente.

"Uma indústria que abriga umas das mentes mais brilhantes e dos maiores orçamentos deve ser capaz de enfrentar o desafio", acrescentou Hunt.

Os comentários do ministro vieram juntamente com o anúncio de uma revisão pelo governo do impacto que sites como Facebook, Twitter e Snapchat têm sobre a saúde mental de crianças.

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