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Microsoft descobre ataques de hackers a instituições europeias

Empresa afirma que muitos dos ataques foram feitos por um grupo russo; os hackers usaram sites e emails para roubarem dados e instalarem programas maliciosos

20 fev 2019 - 11h28
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A Microsoft afirmou nesta quarta-feira, 20, que detectou ataques hackers contra instituições de pesquisa, chamadas de think tanks, e organizações não governamentais (ONGs) europeias. A empresa disse que muitos dos ataques foram feitos pelo grupo de espionagem Fancy Bear, que os Estados Unidos associa ao governo russo - a Microsoft também chama o grupo pelo nome Strontium. Os hackers usaram sites e emails para roubarem dados e instalarem programas maliciosos.

Segundo a Microsoft, os ataques ocorreram entre setembro e dezembro do ano passado e tiveram como alvo funcionários do Conselho Alemão de Relações Exteriores e escritórios europeus das ONGs Instituto Aspen e German Marshall Fund.

A Microsoft informou que a atividade, que foi detectada pelo Centro de Inteligência de Ameaças e Crimes Digitais da empresa, teve como alvo 104 contas de funcionários na Bélgica, França, Alemanha, Polônia, Romênia e Sérvia. Os grupos de pesquisa think tanks são um alvo valioso porque costumam ter informações sobre bastidores do governo.

A Microsoft informou que expandirá seu serviço de segurança cibernética AccountGuard para doze novos mercados na Europa, incluindo Alemanha, França e Espanha, para ajudar na proteção das contas dos clientes. O serviço AccountGuard também estará disponível na Suécia, Dinamarca, Holanda, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Portugal e Eslováquia.

O Fancy Bear é conhecido como um dos grupos de espionagem cibernética mais antigos do mundo. Nos últimos anos, foram atribuídos ao grupo ataques hackers contra o Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos e outros alvos políticos americanos durante as eleições de 2016. A empresa de segurança CrowdStrike disse que o grupo pode estar associado à agência de inteligência militar russa GRU.

Estadão
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