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Maia considera que embate ideológico não deve interferir em leilão do 5G

16 jun 2020 - 15h34
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avaliou nesta terça-feira que o leilão da rede 5G no país não pode ser contaminado por embates ideológicos com a China e argumentou que quanto maior a concorrência, melhor poderá ser o preço final ao consumidor.

24/05/2020
REUTERS/Dado Ruvic /Illustration
24/05/2020 REUTERS/Dado Ruvic /Illustration
Foto: Reuters

Maia comentou que as regras da concorrência devem ficar a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e que um governo com inspiração liberal, como o do presidente Jair Bolsonaro, deveria priorizar a livre competição.

Lembrou ainda, que o embate ideológico pode atrapalhar outras áreas, como o agronegócio.

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro disse que o recém-criado Ministério das Comunicações irá tocar o leilão da rede 5G no Brasil e afirmou já ter orientado que a discussão precisa levar em conta aspectos da soberania nacional, segurança de informações e dados e também a política externa, além de questões econômicas.

Há expectativa que a Huawei assuma papel fundamental na implementação da próxima geração de rede de alta velocidade na América Latina, apesar dos esforços dos Estados Unidos para conter o avanço da gigante chinesa.

A administração norte-americana já enviou recados alertando para possíveis impedimentos no fortalecimento da cooperação nas áreas de defesa e inteligência com o Brasil caso a empresa chinesa entre no mercado de 5G do país.

A Anatel, que afirma estar "monitorando atentamente" os efeitos da pandemia de coronavírus, já admitiu a possibilidade de atrasos no cronograma do leilão de 5G por conta das medidas de distanciamento social para conter a disseminação do novo coronavírus.

Mesmo antes da Covid-19, o aguardado leilão do espectro de 5G tinha sido adiado em relação à data inicialmente prevista de março de 2020, dada a necessidade de investigar melhor possíveis interferências com outros sinais.

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