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Japão irá obrigar que bolsas de criptomoedas reforcem fiscalização interna, diz fonte

16 abr 2019 - 12h42
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O órgão regulador financeiro do Japão exigirá que os sites de negociação de criptomoedas fortaleçam a fiscalização interna das chamadas "carteiras frias", usadas para armazenar dinheiro digital, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto à Reuters nesta terça-feira.

16/05/2018
REUTERS/Mike Segar
16/05/2018 REUTERS/Mike Segar
Foto: Reuters

O movimento da Agência de Serviços Financeiros (FSA, na sigla em inglês) destaca as dificuldades em garantir a segurança das moedas virtuais, bem como os riscos mais amplos para o Japão, conforme busca alavancar o setor de fintech para estimular o crescimento econômico.

Após uma série de lapsos de segurança no ano passado, a FSA restringiu o uso de "carteiras quentes" menos seguras - onde as moedas virtuais são armazenadas em plataformas diretamente conectadas à internet - levando as bolsas a migrar para as carteiras frias, dispositivos de armazenamento não conectado à internet e, portanto, mais seguro.

Mas a FSA desde então determinou que há riscos de roubo interno, mesmo com as carteiras frias, disse a fonte. Algumas bolsas falharam em ter regras onde a pessoa responsável pelo armazenamento seria rotacionada regularmente, disse a fonte, recusando-se a ser identificada porque a informação ainda não foi divulgada.

Existem 19 plataformas de negociação de criptomoedas registradas no Japão, embora isso inclua algumas que ainda não estão operacionais.

A FSA ordenará que as plataformas que considera terem falhas que melhorem a segurança, disse a fonte. A FSA não respondeu a um pedido de comentário.

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