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Israel diz que Hamas tentou hackear celulares de soldados com aplicativo da Copa do Mundo

3 jul 2018 - 13h53
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As Forças Armadas de Israel acusaram, nesta terça-feira, o grupo islâmico palestino Hamas de tentar hackear os celulares de soldados israelenses através de um aplicativo malicioso da Copa do Mundo e dois aplicativos falsos de relacionamento.

Soldados israelenses no kibbutz Nahal Oz, perto da fronteira com a Faixa de Gaza
08/04/2018
REUTERS/Amir Cohen
Soldados israelenses no kibbutz Nahal Oz, perto da fronteira com a Faixa de Gaza 08/04/2018 REUTERS/Amir Cohen
Foto: Reuters

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza e já enfrentou Israel em diversos conflitos, se recusou a comentar.

Os dois aplicativos para Android, que desde então foram removidos da Google Play Store, foram programados para contaminar os smartphones dos soldados com malware de roubo de dados e para ligar as câmeras e microfones dos aparelhos para espionagem, disseram duas autoridades militares israelenses.

Uma porta-voz do Google em Israel não respondeu de imediato a um pedido por comentário enviado por e-mail. As autoridades, em um briefing para jornalistas estrangeiros, se recusaram a dizer como Israel determinou a suposta responsabilidade do Hamas.

Um dos aplicativos, "Golden Cup" foi lançado no mês passado com o início da Copa do Mundo na Rússia, disseram as autoridades israelenses.

"Era, na verdade, um aplicativo muito bom, dando os resultados dos jogos", disse uma das autoridades, que pediu anonimato devido a regras de confidencialidade militares.

Os oficiais disseram que operadores do Hamas, usando identidades falsas, entraram em contato com os soldados em redes sociais e os encorajaram a baixar os aplicativos em seus celulares particulares.

Menos de 100 soldados fizeram o download e se auto-identificaram ou foram rastreados por analistas de segurança militar, segundo os oficiais. "Nós não sabemos de nenhum dano que tenha sido causado", disse um deles.

Os militares israelenses relataram um suposto plano semelhante do Hamas em janeiro do ano passado, dizendo que celulares de dezenas de soldados foram hackeados por militantes fingindo ser mulheres atraentes.

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