PUBLICIDADE

Investigação prende centenas de membros de rede de pedofilia

Autoridades de EUA, Reino Unido e Coreia do Sul descreveram a rede como uma das maiores operações de pornografia infantil já descoberta

16 out 2019 - 14h04
(atualizado às 14h14)
Compartilhar
Exibir comentários
Investigação global de rede pedófilos prende centenas
Investigação global de rede pedófilos prende centenas
Foto: Reuters

Autoridades policiais de vários países disseram nesta quarta-feira (17) que prenderam centenas de pessoas por participação em uma rede de pornografia infantil que usava tecnologia sofisticada para ocultar a identidade de seus usuários.

Autoridades de Estados Unidos, Reino Unido e Coreia do Sul descreveram a rede como uma das maiores operações de pornografia infantil que haviam encontrado até o momento.

O site sul-coreano usava a criptomoeda bitcoin para vender 250 mil vídeos que retratam abuso sexual infantil, disseram as autoridades. O operador do site, um sul-coreano chamado Jong Woo Son, e 337 usuários em 12 países diferentes, foram acusados até o momento, disseram autoridades.

Son, que cumpre sentença de 18 meses na Coreia do Sul, também foi indiciado por acusações federais em Washington. Várias outras pessoas acusadas no caso já foram condenadas e cumprem penas de prisão de até 15 anos, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.

A investigação levou ao resgate de pelo menos 23 vítimas menores de idade de EUA, Reino Unido e Espanha, que estavam sendo ativamente abusadas por usuários do site, informou o Departamento de Justiça. Muitas crianças nos vídeos ainda não foram identificadas. O site é um dos primeiros a monetizar pornografia infantil usando bitcoin, o que permite aos usuários ocultar suas identidades durante transações financeiras.

Os usuários conseguiram resgatar a moeda digital em troca de pontos que poderiam gastar baixando vídeos ou comprando contas "VIP" com tudo que você pode assistir. Também é possível ganhar pontos com o upload de pornografia infantil inédita.

O Departamento de Justiça disse que o site captou ao menos 370 mil dólares em bitcoin antes de ser suspenso em março de 2018 e que a criptomoeda foi lavada através de três transações de moedas digitais sem nome.

Veja também:

Aplicativo chinês espia mais de 100 milhões de usuários:

 

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade