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Investigação antitruste dos EUA sobre Google se aproxima da conclusão

26 jun 2020 - 11h27
(atualizado às 13h48)
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está buscando os documentos finais para concluir uma investigação antitruste sobre o Google, disseram três fontes familiarizadas com o inquérito, que deve terminar com um processo nos próximos meses.

12/04/2020. REUTERS/Dado Ruvic
12/04/2020. REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

O departamento solicitou informações até o final de junho a empresas preocupadas com o Google abusar de sua influência na publicidade, bem como para as empresas que possuem dados que podem ser usados para apoiar uma queixa contra a empresa, disseram as fontes, observando que o prazo pode ser estendido. As fontes não disseram qual é o conteúdo da denúncia.

Funcionários do Departamento de Justiça e alguns procuradores-gerais de Estados realizarão uma reunião virtual nesta sexta-feira para discutir a investigação, disse uma pessoa informada sobre o assunto.

O Google controla um terço dos gastos com anúncios online do mundo e datém 90% do mercado de algumas ferramentas de tecnologia de anúncios. Isso inclui o Google Ad Manager, software usado por produtores de conteúdo para vender espaço para anúncios gráficos.

O Google também foi acusado de abusar de seu domínio do sistema operacional Android. Plataformas como a Yelp dizem que o Google favorece seus próprios produtos nos resultados de pesquisa.

O Departamento de Justiça se recusou a comentar. O Google não se manifestou.

As dezenas de procuradores-gerais de Estados dos EUA liderados pelo Texas, que também estão investigando o Google, certamente serão convidados a ingressar no processo federal, e muitos provavelmente o farão, disse uma das fontes.

"Eles não estão unidos, mas há muito mais coordenação", disse a fonte.

Os defensores do Google, como o grupo NetChoice, cujos membros incluem a controladora Alphabet, dizem que os preços dos anúncios digitais caíram acentuadamente na última década, à medida que a concorrência aumentou.

Os procuradores gerais também estão considerando ir atrás da empresa por falhas de privacidade, usando estatutos que proíbem práticas fraudulentas, de acordo com outra fonte.

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