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Wikileaks diz que ajudou Snowden a deixar Hong Kong "de forma segura"

23 jun 2013 - 07h34
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O Wikileaks revelou neste domingo que ajudou Edward Snowden, acusado de revelar programas de espionagem secretos dos Estados Unidos, a deixar Hong Kong, onde supostamente estava escondido.

Em sua conta no Twitter, o portal fundado pelo australiano Julian Assange informou que "ajudou no asilo político" do ex-técnico da CIA (agência de inteligência americana), "facilitando documentos de viagem e uma saída segura de Hong Kong rumo a um país democrático".

Snowden, que viajou a Moscou em um voo comercial, segundo fontes do governo chinês, um dia depois que os EUA solicitaram sua extradição, estaria agora "sobrevoando o espaço aéreo russo acompanhado de assessores legais do Wikileaks", acrescentou esse portal.

O ex-técnico da CIA partiu da antiga colônia britânica no voo SEU213 da Aeroflot, que deve aterrissar no Aeroporto Internacional Shermetyevo, na capital russa, às 17h15 (10h15 de Brasília).

Na véspera, os EUA solicitaram formalmente ao governo Hong Kong a extradição de Snowden, que enfrenta em seu país três acusações de espionagem e roubo de propriedade governamental, por cada um dos quais poderia ser condenado a até 10 anos de prisão.

Segundo fontes da companhia aérea, Snowden estará de passagem em Moscou para continuar voo possivelmente a Havana, embora alguns meios de comunicação tenham afirmado que poderia seguir viagem a Equador ou Islândia.

Em um texto divulgado ontem pelo Wikileaks também no Twitter, Julian Assange, refugiado há um ano na embaixada equatoriana em Londres, afirmou que a acusação apresentada pelos EUA contra Snowden "está destinada a intimidar a qualquer país que possa estar considerando defender seus direitos".

EFE   
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