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Ministro descarta aumento de preço por Marco Civil da Internet

7 nov 2013 - 13h38
(atualizado às 13h40)
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Diante da resistência do PMDB à chamada "neutralidade de rede” no Marco Civil da Internet, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, duvida que o dispositivo vá aumentar os custos da telefonia. O ponto do projeto de lei prevê que as empresas de telecomunicação deveriam tratar de forma igualitária os pacotes de dados, sem discriminação de tráfego por determinado conteúdo.

"Nós temos um mercado de grande concorrência. Eles brigam a tapa pelo consumidor. Então, essa coisa de falar 'vai aumentar o preço', vai nada. Acho que nós temos de ver qual é o modelo de marco civil que é bom para a sociedade como um todo", disse o ministro.

Pelo projeto, as empresas não poderiam fazer distinções no tráfego de dados em suas redes por conteúdo, origem, destino ou serviço. Ouseja, ficariam impedidas de comercializar pacotes de assinatura de internet com limitação de velocidade ou acesso a determinados sites ou serviços.

A "neutralidade da rede" prevista no projeto é combatida pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que pretende apresentar um destaquepara recuperar o texto original do Marco Civil, antes das mudanças realizadas por Molon. Para Cunha, oferecer a mesma infraestrutura para todos usuários vai deixar os serviços mais caros.

Paulo Bernardo ironizou ainda ameaças de redes sociais, como o Facebook, de aumento de custos ao usuário.  "Todo mundo está falando. Até o Facebook está dizendo que vai aumentar os custos, mas o consumidor não paga. Como é que vai aumentar?", indagou.

Fonte: Terra
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