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Maduro protagoniza polêmica no Twitter com ex-presidente colombiano

31 mar 2013 - 16h28
(atualizado às 16h45)
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O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, protagonizou neste domingo sua primeira polêmica no Twitter, onde respondeu várias críticas feitas pela mesma rede social pelo ex-governante colombiano Álvaro Uribe.

O ex-chefe de Estado acendeu o pavio na noite de sábado, quando criticou Maduro por classificar a oposição como "herdeiros de (Adolf) Hitler" durante um ato em Barinas, estado natal do falecido presidente Hugo Chávez.

"O cinismo de Maduro não tem limites: Maduro sobe o tom e tacha a oposição de 'herdeiros de Hitler'", escreveu ontem Uribe, e horas depois o governante interino da Venezuela respondeu: "Herdeiros do senhor? É melhor?".

Uribe então enumerou de 1 a 12 seus comentários sobre Maduro, aproveitando os 140 caracteres do Twitter para pronunciar-se sobre o país caribenho e as políticas oficiais. "Venezuela uma das maiores inflações do mundo"; "uma das piores competitividades do mundo"; "propunha produzir mais de 6 milhões barris de petróleo, produz não mais de 2,5 milhões"; "submetida ao castrismo. Arruinada e sustenta ao comunismo cubano", foram alguns dos comentários do ex-presidente.

A nova resposta de Maduro não demorou a aparecer na rede social: "Nicolás. Nicolás. Nicolás, a obsessão fatal...ha ha ha ha", ironizou o presidente interino da Venezuela. No último dia 17 de março, Maduro estreou no Twitter tentando seguir a esteira de Chávez, que conseguiu ser o segundo líder político mais seguido do mundo na rede social, atrás apenas do americano Barack Obama.

Chávez, que morreu no último dia 5 de março em consequência de um câncer, chegou a acumular um total de 4.221.646 seguidores. Uribe (2002-2010) manteve durante seus dois mandatos relações muito tensas com Chávez, que rompeu os laços diplomáticos com a Colômbia em 2009 em represália porque o governo colombiano o acusou na Organização dos Estados Americanos (OEA) de conivência com a guerrilha.

As relações entraram em franco restabelecimento a partir de agosto de 2010, com a posse do atual presidente colombiano, Juan Manuel Santos, antigo correligionário de Uribe, de quem foi ministro da Defesa de 2006 a 2009.

EFE   
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