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LinkedIn reduz a idade mínima de usuários de 18 para 13 anos

22 ago 2013 - 05h31
(atualizado às 12h23)
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Executivos do LinkedIn dizem que a decisão de permitir menores de 18 anos no site está relacionada com a entrada das instituições de ensino na rede
Foto: Divulgação

O site de rede social para profissionais LinkedIn reduziu a idade mínima para membros de 18 para 13 anos. Os perfis de crianças terão configurações padrão que deixem menos informações pessoais visíveis, com mais links para informações sobre segurança.

Pedidos de ajuda de menores de idade à equipe do site também serão atendidos separadamente.

A decisão acontece dias depois do anúncio de que o site teria páginas de universidades, permitindo que instituições de educação superior criem perfis. A Universidade de Nova York (NYU, na sigla em inglês), a Universidade de Michigan e a escola de negócios francesa Insead já estão oficialmente no site.

Executivos do LinkedIn dizem que a decisão de permitir menores de 18 anos no site está relacionada com a entrada das instituições de ensino na rede.

"Estudantes inteligentes e ambiciosos já estão pensando sobre seus futuros quando entram no ensino secundário ─ para que universidade querem ir, o que querem estudar, onde querem viver e trabalhar", disse Eric Heath, diretor de privacidade e políticas públicas do LinkedIn, no blog oficial da empresa.

"Queremos encorajar esses estudantes a tirar proveito dos insights e conexões dos milhões de profissionais bem sucedidos no LinkedIn para poder tomar decisões conscientes e começar suas carreiras do jeito certo."

No entanto, a empresa informa que a nova idade mínima para membros será diferente em alguns países. Nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Austrália e Coreia do Sul, ela será de 14 anos. Na Holanda, de 16 anos e na China, de 18 anos.

Em todos os outros países, prevalecerá a nova regra dos 13 anos para criar um perfil.

Profissional e pessoal

Dr. Bernie Hogan, do Instituto de Internet de Oxford, disse que a medida, que entra em vigor no dia 12 de setembro, ajudaria os jovens a "diferenciar entre o perfil público que elas querem para conseguir trabalho (e) o perfil pessoal que elas compartilham no Facebook com seus amigos e sua família".

"Pessoalmente, eu me oponho a que os empregadores se intrometam nas páginas de Facebook das pessoas quando estão avaliando candidatos", disse. "O risco de discriminação involuntária é muito alto."

Mas Hogan também alertou que as crianças podem se tornar um problema para os 225 milhões de membros do LinkedIn se usarem o site para jogar ou criarem perfis com nomes falsos. "Não dá para conseguir um emprego com um nome falso", afirmou.

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