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LinkedIn mira empresas em busca de candidatos no Brasil

Mais de 13 milhões de brasileiros possuem perfis na rede social profissional na internet

18 jul 2013 - 18h38
(atualizado às 18h40)
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Osvaldo Barbosa de Oliveira comanda atividades da rede no País
Foto: Divulgação

Em contínua expansão, com mais de 13 milhões de usuários brasileiros, o LinkedIn busca ampliar o número de empresas que utilizam a rede social profissional como ferramenta para encontrar talentos e recrutar candidatos. De acordo com o presidente do LinkedIn no País, Osvaldo Barbosa de Oliveira, mais de 450 empresas com sede no Brasil já utilizam a rede para preencher suas vagas, mas o objetivo é expandir esse mercado, já que o País só perde para os Estados Unidos e para a Índia em número de profissionais cadastrados.

"Antigamente, as empresas colocavam anúncios para contratar profissionais, nos jornais e nos sites, oferecendo o emprego. Mas só 20% das pessoas estão procurando emprego. Ou seja, a empresa só atingia 20% da população que poderia alcançar para ocupar sua vaga. 65% não estão procurando ativamente um emprego, mas estão dispostos a ouvir uma proposta e o LinkedIn consegue aproximá-los", disse Oliveira, em entrevista ao Terra, durante o 1º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, que aconteceu nesta quinta-feira, em São Paulo. 

Segundo ele, desde a abertura do escritório no País, a venda das soluções de recrutamento para empresas têm sido um dos principais focos da companhia, que acredita ter no Brasil um "potencial enorme".

"Hoje todos os bons profissionais  estão no LinkedIn. Então eu consigo vender para as empresas uma ferramenta que, através de filtros, vai selecionando os candidatos ideais. Essa nossa missão tem evoluído bastante bem no Brasil. Já são mais de 450 empresas usando essas soluções de recrutamento, e o potencial é enorme", disse.    

Investimento x perda de tempo

Para Oliveira, o maior diferencial entre o LinkedIn e outras redes sociais, como o Facebook, é que o uso profissional da ferramenta tem um "objetivo", ou seja, não é um "gasto de tempo", defende ele. Recentemente, a empresa encomendou um estudo para traçar um perfil dos internautas nas redes pessoais e na profissional, traçando as principais diferenças".  

"Nas redes sociais pessoais o usuário está lá para se divertir, para se entreter, basicamente de uma forma casual. Estão gastando tempo. Enquanto que na rede profissional as pessoas estão lá com um propósito, para se conectar com outros profissionais, fazer negócios, vender produtos, progredir na carreira. Portanto se elas têm um propósito, não estão gastando tempo. Estão investindo seu tempo", defendeu. 

No início de julho, o LinkedIn inaugurou seu primeiro escritório próprio em São Paulo, embora já estivesse presente no País em uma sede provisória desde 2011, dando início ao plano de expansão da empresa na América Latina. Em todo o mundo, mais de 225 milhões de usuários possuem uma conta na rede social profissional. 

Fonte: Terra
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