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EUA detêm 4 após vídeo no Facebook com tortura a deficiente

5 jan 2017 - 07h38
(atualizado às 08h08)
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Segundo a polícia, as imagens do vídeo podem ser enquadradas como crime de ódio.
Segundo a polícia, as imagens do vídeo podem ser enquadradas como crime de ódio.
Foto: iStock

A polícia de Chicago, nos Estados Unidos, informou na noite de ontem, quarta-feira, que deteve quatro cidadãos afro-americanos por seu suposto envolvimento em um vídeo divulgado ao vivo pela rede social Facebook no qual uma pessoa com deficiência é torturada.

Na gravação, a vítima aparece amarrada e amordaçada e é golpeada por vários indivíduos, enquanto estes insultam o presidente eleito do país, o magnata Donald Trump, e a população branca.

Segundo a polícia, que não identificou a vítima, mas confirmou que a mesma é portadora de "necessidades especiais", as imagens do vídeo podem ser enquadradas como crime de ódio.

"Você se pergunta o que faz com que as pessoas tratem alguém assim", disse o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, em um entrevista coletiva transmitida ontem à noite, ao vivo pelo Twitter.

A vítima, de aproximadamente 18 anos, ficou refém dos agressores por até 48 horas antes da transmissão do vídeo ao vivo, que aconteceu na última terça-feira, no qual se vê pelo menos quatro pessoas torturando o jovem.

A gravação de 30 minutos mostra os agressores cortando a roupa da vítima, jogando cinza de cigarros nela, atingindo sua cabeça com um pé e cortando parte de seu couro cabeludo com uma faca.

O grupo pede ao jovem que insulte Trump e o obriga a beber água de um vaso sanitário, enquanto várias pessoas riem e fumam.

"É asqueroso", disse Johanson, que explicou que a polícia ainda está determinando que acusações vai apresentar contra os quatro detidos.

O jovem agredido, cujo desaparecimento foi denunciado na segunda-feira por seus pais, foi encontrado vagando pela rua na noite de terça-feira e levado a um hospital, do qual já recebeu alta, indicou a polícia.

EFE   
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