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Criadora do Lulu diz que app reflete vida real e é a "Bíblia" dos homens

Aplicativo criado exclusivamente para mulheres tem o objetivo de compartilhar experiências positivas ou negativas a respeito dos homens

27 nov 2013 - 12h14
(atualizado em 3/12/2013 às 17h03)
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Alexandra disse que Lulu surgiu em uma reunião com quatro amigas em Londres um dia depois do Dia dos Namorados
Alexandra disse que Lulu surgiu em uma reunião com quatro amigas em Londres um dia depois do Dia dos Namorados
Foto: Thiago Tufano / Terra

Líder de downloads na App Store brasileira, à frente de outros aplicativos gratuitos como Facebook e WhatsApp, o Lulu foi oficialmente lançado no Brasil na manhã desta quarta-feira. A fundadora e CEO do aplicativo que vem mexendo com a cabeça das mulheres e aterrorizando a vida dos homens afirmou que o programa simplesmente reflete a vida real e não foi criado como forma de vingança. A jamaicana Alexandra Chong disse também que a rede social deve ser considerada a “Bíblia dos homens”.

O Lulu é um aplicativo criado exclusivamente para mulheres que têm o objetivo de compartilhar experiências positivas ou negativas a respeito dos homens. O app permite que elas usem hashtags e deem notas para os pretendentes, ex-namorados e parceiros, dividindo informações com outras mulheres por meio dos perfis de Facebook. "Respeita as Mulheres", "Mais pop que o Papa" e "Pior massagem do mundo" são apenas algumas das hashtags usadas.

Segundo pesquisas, as garotas brasileiras já visitaram o Lulu mais de 5 milhões de vezes e estão retornando ao aplicativo outras nove vezes no mesmo dia. Já o número de visualizações de avaliações é ainda maior: 100 milhões no Brasil. Já nos Estados Unidos, desde que foi lançado em fevereiro deste ano, o app já foi baixado mais de 1 milhão de vezes e está no celular de uma em cada quatro garotas universitárias. No país norte-americano, foram mais de 200 milhões de visualizações.

“O Lulu reflete a vida real. É perfeitamente normal para garotas discutirem sobre garotos e relacionamentos. Homens falam diariamente sobre isso e eles querem saber suas avaliações e notas do Lulu”, disse Alexandra. “É uma reação normal (dos homens), natural. O conceito é esse. Eles querem ver, querem saber a pontuação e quando não tem perfil ficam nervosos. Justo ou injusto. Essa não é uma pergunta. Isso acontece na vida real”, completou.

De acordo com Alexandra, que é advogada e chegou e representar a seleção jamaicana no tênis, o Lulu surgiu em uma reunião de cerca de seis horas com quatro amigas em Londres um dia depois do Dia dos Namorados. Alexandra sentou-se em uma mesa e conversou sobre tudo com as amigas, desde os homens de sua vida até questões sobre carreira. A jamaicana percebeu que se apenas um homem estivesse naquela mesa, o teor da conversa seria outro. Por isso pensou na oportunidade real de investir no app. 

“Relacionamentos são importantes para mulheres. Dizer como se sentem nos relacionamentos é importante pra elas. Não é sobre vingança, é sobre dividir experiências na internet sobre relacionamentos. Precisamos estar salvas e tomar melhores decisões sobre relacionamentos. É como o Facebook, como a Bíblia, um Google de homens”, brincou Alexandra. 

A empresária falou também sobre o lançamento no Brasil e explicou o motivo de levar o aplicativo ao País. “O Brasil é louco pelo social. É muito popular aqui. Em uma semana é o app número um do País. Garotas acessam o aplicativo nove vezes por dia e isso é só o começo. A estrada será longa, mas estou muito empolgada de estar aqui”, disse a advogada. “Estamos trabalhando o mais rápido que podemos”, completou, a respeito de expandir o Lulu para outros países.

Sobre a possibilidade de ampliar o aplicativo para homens homossexuais, Alexandra afirmou que o foco ainda não é esse, mas não descarta a possibilidade. “Homens gays iriam adorar esse produto. Agora não é o foco. Talvez em alguns meses”, disse.

Mulheres avaliam os amigos do Facebook dando hashtags a cada um deles
Mulheres avaliam os amigos do Facebook dando hashtags a cada um deles
Foto: Reprodução

Como funciona

O Lulu permite que apenas mulheres avaliem os homens usando suas informações de login do Facebook. As usuárias podem ver e avaliar apenas seus próprios amigos, e os garotos que receberam avaliações podem apenas ser vistos e qualificados por suas amigas.

Os homens não têm acesso às avaliações que recebem, sempre anônimas. Essas avaliações são feitas a partir de questões de múltipla escolha sobre o senso de humor de um garoto, as boas maneiras, a ambição, o nível de comprometimento e a aparência. Elas também podem escolher entre uma lista de melhores e piores qualidades, como #FazRirAtéChorar ou #SafadoNaMedidaCerta.

Se um homem tentar entrar no Lulu, ele consegue ver apenas o número de garotas que visualizaram seu perfil ou quantas meninas o favoritaram. As avaliações que ele recebeu ficam disponíveis apenas para elas.

Além disso, um homem tem a possibilidade de alterar algumas informações básicas do seu perfil no serviço. Ele pode apenas adicionar fotos e hashtags para que as garotas o conheçam melhor. Entre as informações que um homem pode adicionar estão suas características pessoais, o que gosta e o que não gosta em uma mulher e seu status de relacionamento.

Se um homem não quer receber avaliações das mulheres da sua vida no Lulu, ele pode enviar um e-mail para iwantout@lulu.com e pedir a remoção do seu perfil do site ou ainda entrar no site oficial do aplicativo.

Fonte: Terra
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