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Instagram aceita restrições sobre influenciadores pagos, diz regulador britânico

16 out 2020 - 11h24
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O Instagram, do Facebook, concordou com medidas para reprimir a publicidade oculta dos chamados influenciadores em sua plataforma de fotos e vídeos, disse a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido nesta sexta-feira.

28/03/2018.  REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo
28/03/2018. REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo
Foto: Reuters

Influenciadores com milhares de seguidores podem ganhar remunerações elevadas de empresas para promover um produto no Instagram.

No que o regulador descreveu como uma importante mudança de comportamento por uma grande plataforma de mídia social, o Facebook Ireland, que opera o Instagram no Reino Unido, se comprometeu com um pacote de mudanças.

"Isso tornará muito mais difícil para as pessoas publicar um anúncio no Instagram sem rotulá-lo como tal", disse o regulador em um comunicado.

O Facebook disse que a empresa está satisfeita por trabalhar com a CMA em seus esforços contínuos para aumentar a transparência sobre quando as pessoas são pagas para publicar conteúdo no Instagram.

"Também estamos orgulhosos de lançar um programa com o MediaSmart para ajudar a educar os jovens sobre o conteúdo de marca e como identificá-lo", acrescentou o Facebook.

A CMA disse que tem investigado a preocupação de que muitos influenciadores estejam publicando conteúdo sobre empresas sem deixar claro que foram pagos ou receberam outros incentivos para fazê-lo.

Os influenciadores terão que confirmar e divulgar se receberam algum incentivo para promover um produto ou serviço.

O Instagram também usará tecnologia para detectar quando os usuários podem não ter divulgado claramente que um post é um anúncio, disse o regulador.

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