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Vivo transforma a aceleradora Wayra em hub de inovação

Medida faz parte de estratégia global da Telefônica; empresa agora vai investir em startups mais 'maduras'

20 set 2018 - 12h32
(atualizado em 21/9/2018 às 14h34)
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A partir de agora, a Wayra deixa de ser a aceleradora da Telefônica no Brasil e vira um hub de inovação aberta, aumentando seu escopo e interagindo também com grandes empresas. A mudança faz parte de uma estratégia global do grupo, que pretende aproximar seus polos de inovação. Além de acelerar o processo de transformação digital da Vivo, a Wayra vai buscar novos negócios para a operadora.

Ricardo Sanfelice, vice-presidente de inovação da Vivo, e Renato Valente, diretor da Wayra Brasil
Ricardo Sanfelice, vice-presidente de inovação da Vivo, e Renato Valente, diretor da Wayra Brasil
Foto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo

Para isso, a antiga aceleradora, pioneira no País, vai mudar toda a sua estrutura. No mercado há seis anos, a Wayra já acelerou 68 startups, nas quais investiu mais de R$ 11 milhões. Agora a instituição vai se concentrar em investimentos, além de fomentar a relação entre negócios nascentes e grandes empresas.

"Buscamos startups mais prontas", afirma Renato Valente, diretor da Wayra Brasil. "Seremos uma espécie de fundo de capital semente, investindo até R$ 500 mil por empresa".

Interesse

No radar estão companhias de áreas como análise de dados, inteligência artificial, cibersegurança, fintechs e blockchain. Para Ricardo Sanfelice, vice-presidente de inovação da Vivo, o mais importante é a descoberta de tecnologias. "Queremos aumentar o portfólio e resolver processos internos."

A mudança mostra uma evolução do ecossistema brasileiro, segundo Felipe Matos, autor do livro 10 Mil Startups. "A Vivo foi pioneira entre as empresas que decidiram apostar em startups. Agora, dá um passo maior nesse mercado", diz.

O foco em capital semente, para startups que estão um estágio à frente das aceleradas, pode ajudar a cena local. "A Wayra competia com outras aceleradoras. Agora, conseguirá se conectar a essas instituições para fazer negócios", diz Vinicius Machado, da consultoria de inovação Startadora.

Estadão
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