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Rappi vai oferecer aluguel de patinetes elétricos no Brasil

A startup colombiana, que oferece delivery de tudo, fechou uma parceria com a empresa mexicana Grin; segundo a Rappi, serão disponibilizados 12 mil patinetes no Brasil nos próximos meses

30 out 2018 - 14h56
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A startup colombiana de entregas Rappi será a próxima competidora do mercado de patinetes elétricos no Brasil: nesta semana, a empresa fechou uma parceria com a empresa mexicana Grin, especializada no setor, para oferecer aluguel dos veículos em seu aplicativo. Segundo a Rappi, nos próximos meses, serão disponibilizados 12 mil patinetes no Brasil, nas cidades em que o serviço atua.

Com o acordo, a Rappi, que oferece para os usuários a possibilidade de entregar qualquer coisa em suas casas, entra no setor de mobilidade urbana. "A Rappi nasceu com o objetivo de tornar as cidades mais eficientes, cuidar do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida das pessoas", explica Sebastián Mejía, co-fundador da empresa.

As empresas explicam que a parceria foi estratégica: a Grin cuidará da operação, enquanto a Rappi trará a grande penetração de usuários que tem hoje no mercado brasileiro e latino-americano. No Brasil, o aluguel inicial do patinete custará R$ 3 pelos primeiros três minutos de operação; após este período, serão cobrados R$ 0,50 por minuto.

Além do Brasil, os patinetes também estarão disponíveis no México, Colômbia, Chile, Uruguai e Argentina. A Grin espera chegar a 70 mil unidades nos próximos três meses, nas cidades onde a Rappi está presente.

Expansão. A Rappi também anunciou nesta terça-feira, 30, que está aumentando a sua presença no Brasil. Agora, a startup disponibiliza seu serviço para as cidades de Goiânia, Ribeirão Preto e Florianópolis. Com a expansão, a empresa passa a atender 13 cidades brasileiras. Até o fim do ano, segundo Simón Borrero, presidente executivo da Rappi, serão 15 - em entrevista recente ao Estado, ele disse que vê a Rappi em "todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes".

O Brasil foi um dos principais motivos para o último aporte recebido pela empresa, de US$ 220 milhões, em rodada liderada pelos fundos DST Global, Sequoia e Andressen Horowitz - com o investimento, a colombiana se tornou a mais recente startup latina a pertencer ao clube dos unicórnios, startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

Estadão
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