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Após cinco anos, EUA voltam a ter computador mais rápido do mundo

A tecnologia por traz dos supercomputadores são uma das principais métricas para medir a potência mundial do setor; China liderou a posição nos últimos anos

8 jun 2018 - 18h58
(atualizado às 19h01)
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A disputa pelo título de país mais tecnológico do mundo ganhou mais um capítulo. Isso porque depois de cinco anos os Estados Unidos voltou a ter o computador mais rápido do mundo, posição até então ocupada pela China.

O novo supercomputador é chamado de Summit e foi construído pela IBM por US$ 200 milhões. A máquina foi recentemente entregue para o seu novo dono, o Laboratório Nacional de Oak Ridge, em Tennessee, que usará o aparelho para fazer estudos para mapear a saúde dos veteranos de guerra dos Estados Unidos.

O computador consegue fazer cálculos matemáticos complexos a 200 quatrilhões por segundo. Para efeito de comparação, um humano que faz cálculos rapidamente precisaria viver 63 bilhões de anos para se equiparar o que a máquina faz em um mero segundo.

Para funcionar, o supercomputador é dotado de inteligência artificial que o deixa capacitado para lidar com grandes quantidades dados. Isso permite que desafios vividos hoje por supercomputadores tradicionais em áreas como ciência, indústria e segurança nacional consigam ser finalmente resolvidos com a nova versão.

Isso acontece porque o Summit faz parte de uma nova geração de computadores que realizam tarefas como simulação de testes nucleares, previsão de tendências climáticas, localização de petróleo, além de quebra de códigos criptografados.

Apesar da velocidade e inteligência da máquina, o Summit já tem previsão para ficar obsoleto no mercado. Nos Estados Unidos, supercomputadores cinco vezes mais rápidos já estão em construção e devem ser lançados em até três anos. Os novos aparelhos estão sendo planejados para ajudar os funcionários do Departamento de Energia dos Estados Unidos, que encomendou o novo modelo.

A liderança americana, dizem os cientistas, pode ser de curta duração. Além dos Estados Unidos, a China, o Japão e a países da Europa estão trabalhando em projetos de supercomputadores.

Os rankings globais de supercomputadores foram compilados por mais de duas décadas por uma pequena equipe de cientistas da computação que montou uma lista com os 500 principais computadores. A nova lista não tem data para ser lançada, mas especialistas dizem não ter dúvidas de que a Summit é hoje o computador mais rápido mundo.

Estadão
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