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Startup Minuto Seguros recebe aporte de US$ 60 milhões

Com os novos recursos, a insurtech, que vende pacotes de seguradoras em plataforma digital, pretende sofisticar o seu serviço com inteligência artificial

28 jun 2019 - 19h05
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A startup Minuto Seguros anunciou nesta quinta-feira, 27, que recebeu um aporte de US$ 60 milhões dos fundos Redpoint e Intact, que ficarão com uma fatia de 45% da empresa. Com os novos recursos, a startup de seguros (insurtech), que vende pacotes de seguradoras em plataforma digital, pretende sofisticar o seu serviço com inteligência artificial, para conseguir direcionar a melhor combinação de serviços para o usuário, de acordo com o seu perfil. Após o aporte, a empresa conquistou avaliação de mercado de US$ 133 milhões.

Segundo Marcelo Blay, presidente executivo da startup, o investimento foi feito ao longo de três rodadas, desde 2014. Fundada em 2011, a empresa tem hoje uma equipe de 450 funcionários, boa parte voltada à área de atendimento de um serviço que pretende levar transparência e facilidade para a compra de seguros. Hoje, tem 450 mil apólices e já atendeu 120 mil clientes.

"Há muitas pessoas leigas no Brasil quando o assunto é seguros. Um algoritmo que faz a combinação de custo-benefício ajudará muito o usuário", afirma Blay, que trabalhou mais de 20 anos no setor de seguros antes de fundar a empresa.

A Redpoint é um fundo do Vale do Silício e a Intact é uma empresa canadense focada em investimento no setor de seguros - para Blay, será positivo ter essas partes mais ativas no conselho de administração. "A Redpoint tem muito conhecimento na área de tecnologia e pode nos ajudar em networking, enquanto a Intact tem experiência no mercado de seguros de vários países como os Estados Unidos", afirma.

A meta da Minuto Seguros é faturar R$ 280 milhões até o final deste ano e chegar ao número de 350 mil clientes nos próximos dois anos. Por enquanto, ainda não há perspectiva de internacionalização do serviço. "No Brasil ainda tem muita oportunidade, o mercado de seguros ainda tem pouca penetração na população", diz Blay.

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Estadão
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