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Startup de pagamentos SumUp recebe aporte de R$ 1,5 bi

Até o fim deste ano, a empresa pretende abrir 100 vagas no Brasil; a SumUp está desenvolvendo uma carteira digital

17 jul 2019 - 05h12
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A fintech europeia SumUp anunciou nesta terça-feira, 16, que recebeu um aporte de R$ 1,5 bilhão liderado pelo fundo de investimentos do banco Goldman Sachs. Presente no mercado brasileiro há seis anos, a empresa usará parte dos novos recursos para expandir o seu serviço de pagamentos no País, incluindo a abertura de 100 vagas em São Paulo - hoje, a empresa tem 700 funcionários por aqui.

Fundada em 2012, a startup já opera em 31 países, oferecendo máquinas de cartão para um público específico: o microempreendedor. O plano agora é acelerar o crescimento, investindo em mais tecnologias que possam ajudar na rotina de pequenas empresas, como, por exemplo, atendimentos por WhatsApp e chatbots (robôs de conversa). "Esse aporte valida nosso modelo de negócio, é uma prova de que achamos uma fórmula rentável de servir esse tipo de cliente", afirma Igor Marchesini, fundador da SumUp no Brasil. Até então, os investimentos na startup somavam € 170 milhões.

A empresa também pretende criar novos produtos: em breve, lançará uma carteira digital, acessível para quem não tem familiaridade com equipamentos digitais. "Não somos uma empresa de maquininhas, nem de pagamentos. Nossa função é ajudar o empreendedor pequenininho a crescer", diz Marchesini.

A ampliação do portfólio também deve envolver novas aquisições — recentemente, a SumUp comprou a startup Debitoor, que oferece um software que ajuda na gestão de pequenas empresas, e o marketplace Shoplo.

De olho no Brasil

Para a SumUp, o mercado brasileiro tem muitas oportunidades no setor de pagamentos. "Além dos desbancarizados, o Brasil tem a cultura do parcelamento, e a forma de fazer isso sem receber calote é com o cartão de crédito", afirma Marchesini. No ano passado, a startup teve um faturamento de R$ 250 milhões, e pretende dobrar o resultado este ano.

As contratações no País continuarão concentradas em São Paulo — a startup atende o Brasil inteiro por meio de suas plataformas digitais. Em um mercado com grandes nomes como Nubank e Stone, a SumUp não vê a competição de fintechs como seu maior desafio no Brasil. "Nossos maiores competidores são o dinheiro e o cheque", , diz o executivo. "Isso é algo ainda mais forte quando se trata do microempreendedor".

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Estadão
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