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Startup colombiana Playvox recebe aporte de US$ 25 milhões

Com foco no atendimento ao cliente, a empresa atende outras startups brasileiras como Nubank e Ebanx

16 fev 2021 - 13h01
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A Playvox, startup colombiana de software de atendimento ao cliente, anunciou na última semana o recebimento de um aporte no valor de US$ 25 milhões, liderado pela Five Elms Capital, fundo de investimentos americano.

No Brasil desde 2019, a Playvox pretende aplicar o investimento para expandir sua operação em todo o mundo. No Brasil, o principal foco é o crescimento da estrutura local, mas Fernando Bertolla, diretor da Playvox no País, afirma, em entrevista ao Estadão, que o pensamento está mesmo a nível global.

"Colocamos uma importância bastante grande no nosso produto porque as pessoas estão sempre usando a versão mais atual da nossa plataforma. Há uma preocupação que o crescimento siga sendo estruturado, então também contratamos um novo time executivo. Estamos crescendo a operação globalmente e no Brasil, e esse aporte permite tudo isso".

Voltado para o atendimento ao cliente, a startup oferece softwares que trabalham na otimização do trabalho de atendentes, chamados de agentes pela empresa. Dentro dos pacotes oferecidos para as empresas, a Playvox comercializa licenças para a administração e qualificação de atendimento.

Nos pacotes, a startup oferece, por exemplo, softwares para acompanhamento de produtividade, desempenho, engajamento, até pesquisas de satisfação e gestão do trabalho. Nesse ponto, a aquisição da Agyle Time, empresa de gerenciamento, no início deste ano, foi fundamental para implementar os serviços.

"A gente acredita que para proporcionar uma experiência boa para o seu cliente é necessário um agente especializado. Ela surgiu como uma solução para qualificar esses agentes. Fomos expandindo para uma otimização desse agente que envolve não só a parte de conhecimento, mas a análise de qualidade, passar feedback, treinamento e capacitação", afirma Bertolla.

Por aqui, a startup criada por Oscar Giraldo tem clientes desde 2015, mas começou a operar com time brasileiro em 2019. A empresa já atende clientes como Dropbox, EA, Nubank e Ebanx e afirma que cerca de 50% dos negócios na América Latina são provenientes do Brasil. No mundo, são mais de 200 clientes e 30 países atendidos. Além do escritório em São Paulo, a Playvox tem sede em Londres e no Vale do Silício.

"A gente trabalha no modelo de licença e custo de utilização da plataforma. Nós temos uma suite, mas cada produto pode ser adquirido separadamente também. Nosso produto comercial se baseia no tipo de licença, nos produtos que o cliente utiliza e no tempo de contrato, que pode ser de um ou mais anos", explica Bertolla.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Estadão
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