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Em forte expansão, startup britânica chega ao Brasil em 2019

Em sua plataforma, a Revolut oferece transferências internacionais sem taxa e troca de moedas imediata

23 mai 2019 - 09h00
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A startup britânica de serviços financeiros Revolut pretende expandir sua operação globalmente nos próximos meses de 2019. Com a proposta de proporcionar transferências internacionais sem taxas e troca de câmbio instantânea, o serviço da empresa deve chegar na Austrália, Cingapura, Estados Unidos, Canadá, Japão e México até o fim de 2019. O último país dessa lista é o Brasil, conforme foi divulgado na Fintech Conference, na última quarta-feira, em São Paulo (SP).

Oriunda de Londres, no Reino Unido, a startup é um unicórnio - já captou R$ 1,3 bilhão em rodadas de investimento, segundo o site Crunchbase - e atua em mais de 42 países da Europa. Sua agressiva expansão, segundo o líder de marketing e vendas da Revolut, Val Scholz, está relacionada à sua solução, que atende a públicos globais. “Somos uma plataforma que oferece a realização de transferências internacionais sem taxas e troca câmbio imediatas”, diz. “Isso é um produto financeiro com valor para qualquer cliente.”

O líder de marketing e vendas da Revolut, Val Scholz, esteve na Fintech Conference, em São Paulo (SP), na última quarta-feira (22)
O líder de marketing e vendas da Revolut, Val Scholz, esteve na Fintech Conference, em São Paulo (SP), na última quarta-feira (22)
Foto: Matheus Riga / Terra

O aplicativo da Revoult, que tem 4,5 milhões de clientes cadastrados, além de ter painéis para visualizar os gastos do mês corrente e enviar notificações de compras, também permite que o usuário tenha no mesmo perfil diversos tipos de câmbios diferentes. “Se você tem uma conta conosco, você pode criar carteiras digitais distintas com libras, dólares ou qualquer moeda dos países em que operamos”, diz Scholz. Esse mecanismo permite que o usuário faça compras em outros países sem ter que visitar uma casa de câmbio, por exemplo.

A empresa oferece também suporte para criptomoedas, como o Bitcoin, a criação de diversas “poupanças” para metas estipuladas pelo usuário, e até um cartão especial, feito de metal, em que o cliente recebe até 1% do valor de cada compra feita com ele.

Detalhe do "Metal Card" da Revolut; com ele, o cliente ganha até 1% do valor de cada compra que fizer com o cartão
Detalhe do "Metal Card" da Revolut; com ele, o cliente ganha até 1% do valor de cada compra que fizer com o cartão
Foto: Adon Buckley Photography / iStock

Por que o Brasil?

A chegada da Revolut ao Brasil deve ocorrer entre o final deste ano e o começo de 2020, de acordo com informações que Scholz contou ao Terra. O líder de marketing e vendas da startup britânica destaca que o País será um de seus mercados-chave no futuro. “Aqui temos um mercado financeiro enorme e uma das economias mais estáveis da América Latina, se compararmos com a Argentina, por exemplo”, diz.

A chegada da Revolut ao Brasil deve ocorrer entre o final deste ano e o começo de 2020, de acordo com informações que Scholz contou ao Terra
A chegada da Revolut ao Brasil deve ocorrer entre o final deste ano e o começo de 2020, de acordo com informações que Scholz contou ao Terra
Foto: NejauPhoto / iStock

O grande motivo para a chegada da startup britânica no Brasil, porém, vai além desses fatores.“Nós sabemos que muitos brasileiros moram fora, seja em intercâmbio ou a trabalho”, afirma. “Sendo assim, nosso produto é totalmente aderente às necessidades dessas pessoas.” Além disso, a solidez do mercado do País com relação às fintechs - empresas nascentes do setor de finanças -, segundo o líder de marketing da companhia, é outro motivo para a expansão.

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Fonte: Redação Terra
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