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Plataforma de investimentos CapTable mira 'vale da morte' das startups

A plataforma já viabilizou o investimento de 33 startups e mira em aproximar negócio de pessoas físicas

25 ago 2021 - 17h02
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O ciclo de crescimento das startups sempre passa pelo momento de sair do casulo e ir buscar investimento no mercado - as captações fazem parte do início e meio de todos esses negócios. Mas, nem todos os momentos da escalada têm a mesma atenção dos fundos e, para sobreviver, é necessário mais do que a intenção nos negócios.

Mirando a ponte entre investidores e startups, a plataforma brasileira de investimentos CapTable quer atuar no chamado "vale da morte" das empresas de inovação - estágio entre o aporte inicial e os cheques maiores, de mais de R$ 3 milhões. Em 2021, a plataforma quer alcançar o valor de R$ 100 milhões investidos em cerca de 40 startups — cerca de R$ 30 milhões já foram captados neste ano, distribuídos entre 18 empresas.

Para isso, a CapTable, criada em 2019 por Paulo Deitos e Guilherme Enck, em parceria com a escola de negócios StartSe, aposta em uma plataforma que reúne pessoas físicas interessadas em investir em startups. Assim, uma rodada pode contar com centenas de investidores e ser fechada em apenas algumas horas. A Serall, startup focada em produção de polímeros, por exemplo, levou 11 horas para alcançar um aporte de R$ 1,3 milhão com 227 investidores no ano passado.

"O mercado estava muito acessível aos grandes investidores, mas o investidor pessoa física, que era o pequeno poupador, não conseguia acessar essa classe de ativo com tanta facilidade. Vimos esse furo e criamos uma plataforma com o propósito de fazer essa conexão", diz Guilherme Enck, cofundador da CapTable.

*É estagiária sob supervisão da repórter Giovanna Wolf

Estadão
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