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Nubank fecha parceria com Creditas e pode virar acionista da fintech

Com a parceria, a Creditas oferecerá seus produtos para a base de clientes do Nubank no Brasil

13 set 2021 - 11h05
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Dois "unicórnios" brasileiros estão unindo forças. O Nubank anunciou nesta segunda-feira, 13, que firmou uma parceria com a fintech Creditas - o acordo prevê que o banco digital possa nos próximos dois anos se tornar acionista minoritário da empresa, com até 7,7% das ações.

Com a parceria, a Creditas oferecerá seus produtos para a base de clientes do Nubank no Brasil - a fintech oferece empréstimos baseados em garantias como imóveis e automóveis e realiza serviços como reformas de imóveis a partir de um empréstimo tomado com a Creditas ou crédito consignado privado. Além dessa integração, o Nubank, que atingiu o valor de mercado de US$ 30 bilhões em junho, pretende realizar investimentos para ampliar a capacidade de crédito da Creditas no Brasil.

"Acreditamos muito no potencial da Creditas. Sabemos o impacto positivo que o acesso a crédito tem na vida das pessoas. Ao trabalhar com a Creditas, podemos estender esse alcance ainda mais", disse o presidente-executivo do Nubank, David Vélez, em nota.

O Nubank tem hoje como seu principal produto um cartão de crédito roxo sem taxas. O banco digital, porém, tem concentrado esforços em ampliar seu cardápio de produtos nos últimos anos, avançando em áreas como investimentos, empréstimo pessoal e conta para pessoas jurídicas. A empresa firmou em julho uma parceria com a plataforma Remessa Online para permitir que clientes do Nubank tenham descontos em taxas de transferências ao receber ou enviar dinheiro para o exterior.

A Creditas também está fortalecendo sua oferta de produtos e serviços. Em julho, a fintech comprou a Volanty, dona de uma plataforma digital de compra e venda de veículos seminovos, e a Minuto Seguros, pioneira na oferta online de seguros, com destaque na venda de apólices de carros. Em dezembro do ano passado, a Creditas captou US$ 225 milhões e se tornou o 13.º unicórnio brasileiro, com avaliação de mercado de US$ 1,75 bilhão.

Estadão
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