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Buser não registra acidentes em ônibus com câmera de fadiga

Plataforma de fretamento é pioneira no uso de câmeras de cansaço; motorista pode ser trocado durante viagem se estiver com sinal de fadiga

26 mai 2021 - 12h52
(atualizado às 12h56)
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A Buser, maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do Brasil, implementou uma inovação tecnológica em busca de dar mais segurança às viagens de ônibus realizadas pela startup: uma câmera com sensor de fadiga. De acordo com a empresa, o aparelho está presente em mais de 250 ônibus parceiros da plataforma e que, em mais de um ano de uso, não foram registrados acidentes envolvendo veículos equipados com o sistema.

A empresa destaca que em mais de um ano nunca registrou acidentes envolvendo veículos equipados com esse sistema.
A empresa destaca que em mais de um ano nunca registrou acidentes envolvendo veículos equipados com esse sistema.
Foto: Buser

Ainda pouco comum no segmento de viagens de ônibus, o sensor é capaz de fazer um reconhecimento do rosto e comportamento de piscada logo nos primeiros 5 minutos de monitoramento, identificando o que é padrão para aquele motorista.

A partir disso, tudo que fugir desse padrão será registrado, como, por exemplo, uma piscada mais demorada ou o uso indevido do aparelho celular durante a viagem. Esses dados geram alertas que são monitorados por uma central que funciona 24 horas por dia. 

Se o motorista entra em um nível de fadiga alto, o sistema envia um alerta vermelho e a equipe entra em contato com o profissional. Se necessário, o condutor é acompanhado remotamente pela central até o ponto de apoio mais próximo, onde é substituído por outro motorista. 

De acordo com a Buser, o tempo médio entre a constatação do problema e sua resolução pela empresa leva cerca de 2 minutos.

Além da câmera de fadiga, a empresa diz que também oferece aos ônibus o sistema de telemetria, ferramenta que permite o controle em tempo real da velocidade. Caso o motorista ultrapasse a velocidade de 90 km/h é ativado um aviso sonoro no veículo a fim de alertá-lo e a Buser aplica uma multa à empresa dona do ônibus. 

Nos últimos seis meses, segundo a empresa, os casos de alertas em viagens a partir de 90 km/h caíram 86%, enquanto em viagens acima de 95 km/h a queda foi de 96%. 

Por meio desse equipamento também é possível saber se um veículo quebrou, se chegou ou saiu com atraso ou se passou do tempo de parada. Atualmente, são cerca de 380 ônibus da base com a telemetria, diz a Buser.

Fonte: Redação Terra
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