1Entenda o que é essa tal de ‘nuvem’

A ideia por trás da Cloud Computing é criar um processamento de informações que seja feito em uma rede e não em um PC local. Ou seja, quando se utiliza o serviço da nuvem, quem "trabalha" no processamento dos dados são os softwares e hardwares da rede em questão e não o PC do usuário. Para usar a "nuvem", o usuário necessita apenas de um navegador ou de aplicativos que trabalhem como clientes dessa rede.

Um excelente exemplo do poder da nuvem é o Google Maps. Se os computadores dos usuários fossem fazer todos os cálculos dos mapas e rotas que podem ser feitos no site do Google, levariam um tempo imenso, além de utilizar praticamente toda a memória e capacidade de processamento do computador. Entretanto, por meio da nuvem, o serviço pesado é feito pelos computadores do Google, que entregam o conteúdo ao usuário "já mastigado", ou seja, apenas o que usuário realmente precisa ou quer.Ao utilizar um processador de texto online, por exemplo, você está fazendo uso da nuvem. Quem processa o texto são os computadores do servidor e não do usuário.

Bernard Golden, chefe-executivo da HyperStratus (hyperstratus.com), e autor do livro Virtualization for Dummies (de 2008, ainda não editado no Brasil), acredita que "a nuvem já é uma realidade com alto grau de adoção, tanto por setores privados quanto públicos". Ele afirma que países em desenvolvimento como o Brasil terão grande aceitação e uso da computação em nuvem, visto que as empresas que nascem e se desenvolvem atualmente têm uma maior liberdade de escolha entre sistemas, seja ele o mais tradicional ou em nuvem.

A 'nuvem computacional' se refere a servidores físicos localizados na terra, não no céu
foto: AFP