Isadora Lescano
A fotografia digital se popularizou de forma massiva nessa última década. “Sempre há uma câmera por perto”, diz o fotógrafo Mathias Cramer. O comentário ilustra bem o que se vê nas ruas atualmente: pessoas com smartphones cheios de funções, que podem facilmente registrar o que enxergam em seu cotidiano.
A variedade de tipos de câmeras digitais no mercado também aumentou nos últimos 10 anos. Hoje é possível optar pela praticidade de câmeras compactas automáticas e de fácil manuseio, pela versatilidade das semiprofissionais com lentes intercambiáveis, pela performance e qualidade das SLRs digitais de altíssima resolução, pelas recentes câmeras sem espelho – também conhecidas como mirrorless ou DSLM – ou até pela multifuncionalidade dos smartphones, para clicar e já sair compartilhando.
A variedade de dispositivos no mercado e a vastidão de imagens compartilhadas na rede todos os dias demonstram que o digital tornou a fotografia uma atividade acessível a todos os interessados. Mas, afinal, essas facilidades estão derrubando barreiras entre fotógrafos profissionais e amadores? Estaria a foto digital 'matando' a fotografia profissional?
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