Foi em janeiro de 2010 que mundo conheceu pelas mãos de Steve Jobs o iPad, um tablet explicado como sendo um
híbrido de iPhone e notebook e que ganhou rapidamente o apelido de "iPhonão" pelas redes sociais no Brasil. A
expectativa antes do lançamento do aparelho era grande: pouca coisa foi tão citada, discutida, analisada e
especulada nos dois meses que antecederam o lançamento do aparelho.
Mas em 27 de janeiro a expectativa acabou e o iPad apareceu: um aparelho com uma tela de 9,7 polegadas
multitoque pesando 680 g e com espessura de 1,27 cm. A primeira versão do tablet vinha equipada com o
processador A4 de 1 GHz, conectividade Wi-Fi (802.11n) e 3G (GSM ou cartão micro-SIM), armazenamento de 16
GB, 32 GB ou 64 GB (em memória Flash), Bluetooth, alto-falantes, microfone, teclado virtual e uma bateria com
duração de até 10 horas.
Números a parte, o que Steve Jobs sempre quis foi que as pessoas entendessem o que era aquele aparelho em
termos de experiência. "Todos usamos laptops e smartphones, e levantamos a questão: existe espaço para algo
intermediário? Nos questionamos por anos para criar tal categoria, tínhamos que ser melhores ao fazer certas
tarefas, melhor que o laptop e melhor que o smartphone", afirmou o executivo.