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Índia quer lançar concorrentes nacionais para Gmail e WhatsApp

O governo do país pretende deixar para trás o monopólio das comunicações exercido por grandes compan...

27 jun 2019 - 19h02
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Preocupado com a questão da segurança das comunicações entre agentes governamentais, o governo da Índia está direcionando esforços para o desenvolvimento de ferramentas próprias para substituir aplicativos como o WhatsApp e o Telegram.

Conforme noticiado pela sucursal indiana do jornal Economic Times, a medida do governo do país foi motivada pelo estremecimento dos laços entre companhias como a Google e a Huawei, depois do boicote norte-americano à fabricante de smartphones e notebooks.

Uma fonte anônima de dentro da administração do país, na capital Nova Dehli, teria dito ao site que há fortes discussões em torno do assunto e que, em pouco tempo, os funcionários do governo terão serviços próprios de email e chats de mensagens instantâneas que evitem vazamentos ou que, pelo menos, não passem por desenvolvedoras privadas.

Foto: TecMundo

(Fonte: Pexels)

Outra preocupação seria com o armazenamento do conteúdo trocado pelos oficiais e funcionários, que hoje acontece na nuvem e chega inevitavelmente a bases em outros países. O objetivo é que ele passe a acontecer 100% dentro da própria Índia.

Mas, o que mais ajudou a levantar o alarme da Índia foi a possibilidade de que o rompimento com a Huawei e com a China, de maneira geral, pudesse respingar na economia indiana. Se os Estados Unidos passarem a considerar a Índia pouco confiável e decidirem romper relações, como aconteceu com a China, isso implicaria diretamente na economia do país, que não apenas é fornecedor, como também o maior usuário do WhatsApp do mundo - sim, mais do que o Brasil. São 200 milhões de usuários somente no país asiático.

Foto: TecMundo

(Fonte: Pixabay)

E as relações com o aplicativo não estão das melhores. Assim como Brasil, a Índia vem sofrendo com o compartilhamento em massa de conteúdos que incitam ao ódio e à violência e governo já pediu ao aplicativo que traga propostas de soluções para minimizar a questão, mas não tem encontrado o retorno desejado da companhia pertencente ao Facebook.

TecMundo
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