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Índia dificulta importação de iPhones e dispositivos feitos na China, dizem fontes

25 nov 2020 - 11h31
(atualizado às 14h43)
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O rígido controle da Índia sobre as autorizações de qualidade para produtos eletrônicos da China desacelerou a importação do iPhone 12 no mês passado, além de outros produtos fabricados por empresas como Xiaomi, de acordo com duas fontes da indústria.

iPhones fotografados em loja em Xangai, China 
23/10/2020
REUTERS/Aly Song
iPhones fotografados em loja em Xangai, China 23/10/2020 REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

Os pedidos para a agência de controle de qualidade, o Bureau of Indian Standards (BIS), costumavam ser processados em 15 dias, mas alguns agora estão levando até dois meses ou mais.

O BIS começou a atrasar as aprovações em agosto para importações chinesas de dispositivos como smartphones, smartwatches e laptops, parte das consequências da deterioração das relações com a China após um confronto em junho que deixou 20 soldados indianos mortos.

Desde o confronto, a Índia endureceu as regras para investimentos da China e proibiu centenas de aplicativos móveis chineses, incluindo das gigantes da tecnologia Tencent, Alibaba e ByteDance. O país baniu mais 43 aplicativos na terça-feira.

Quando o iPhone 12 foi atingido pelos atrasos, os executivos da Apple Índia pediram ao BIS para acelerar a aprovação, dando garantias de que a empresa continuará a expandir operações de produção na Índia, disseram as duas fontes.

Não ficou claro por quanto tempo a aprovação do iPhone 12 foi atrasada. A Apple não respondeu a um pedido de comentário.

Até quarta-feira, 1.080 pedidos feitos ao BIS para aprovações de notebooks, tablets e outros dispositivos estavam pendentes, com 669 deles esperando há pelo menos 20 dias, de acordo com o site da agência.

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