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Impulsionados pela Apple, fones de ouvido sem fio têm explosão de vendas

Categoria teve alta de 68,3% em relação ao primeiro trimestre de 2020; Xiaomi turbinou as vendas de pulseiras conectadas

29 mai 2020 - 13h40
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Apesar dos impactos causados no mundo da tecnologia causados pelo coronavírus, a categoria de vestíveis, que inclue pulseiras, relógios e fones sem fio, registrou alta de vendas em todo o mundo no primeiro trimestre do ano. O destaque fica por conta das vendas de fones de ouvido sem fio, como os AirPods, da Apple.

Segundo os dados divulgados pela consultoria IDC nesta quinta, 28, as vendas cresceram 68,3% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, os fones corresponderam a 54,9% de todo o mercado de vestíveis. Com 29,3% do mercado, a Apple foi a principal empresa do segmento. Ainda assim, diz a pesquisa, a fabricante viu declínio nas vendas do Apple Watch, o que foi compensado pela alta nos números dos AirPods e dos dispositivos da Beats, marca de fones comprada pela companhia em 2014.

A categoria de pulseiras e relógios, nota o estudo, foi impulsionada pelas chinesas Xiaomi e Huawei, que mantém políticas agressivas de preço para a categoria: o crescimento foi de 16,2%. Com 14%, a Xiaomi foi a segunda empresa no mercado geral de vestíveis. A Samsung ficou em terceiro, com 11,9%, e a Huawei em quarto, com 11,1%.

"A categoria de fones foi resiliente às pressões causadas pela covid-19", afirmou em Jiteshi Ubrani, pesquisador da IDC. Segundo ele, os consumidores procuraram pelo produtos não apenas para escutar música, mas para aumentar a produtividade durante o período de home-office.

Estadão
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