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iFood lança fundo de R$ 1 mi para ajudar entregador de grupo de risco

Entregador que tiver mais de 65 anos terá conta desativada por 30 dias e vai receber valor na média de rendimentos recentes; empresa também lançou serviço de saúde para parceiros

30 mar 2020 - 15h05
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A startup de entregas de refeições iFood anunciou nesta segunda-feira, 30, a criação de um novo fundo para apoiar entregadores por conta da crise do coronavírus. Com o valor de R$ 1 milhão, a iniciativa vai auxiliar os parceiros que estão no grupo de risco da covid-19 - pessoas com mais de 65 anos ou que tenha doenças pulmonares, doenças cardíacas, obesidade mórbida, diabets, insuficiência renal e cirrose.

Quem tem mais de 65 anos terá a conta automaticamente desativada durante 30 dias e vai receber do fundo um valor baseado na média dos rendimentos nos últimos 30 dias. Já quem pertence a algum outro grupo de risco deverá entrar em contato com a empresa para solicitar o acesso aos valores do fundo.

O fundo de R$ 1 milhão anunciado nessa semana se soma a outro fundo, também avaliado em R$ 1 milhão, divulgado pela empresa há duas semanas e voltado aos entregadores que tiveram sintomas ou estiveram infectados pela covid-19.

Além disso, a empresa também anunciou nesta segunda-feira que vai começar a distribuição de álcool gel para seus entregadores, buscando evitar a aglomeração. Os kits de distribuição estarão em vans itinerantes pelas cidades; o entregador que for buscar o kit deve fazê-lo como se fosse retirar um pedido. A ação começará por São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, que concentram o maior número de casos de covid-19 no País.

Outra novidade anunciada pelo iFood é um plano de vantagens em serviços de saúde para os 140 mil entregadores que a empresa possui no País. Feito em parceria com a Avus, o serviço valerá a partir de 6 de abril, com duração inicial de três meses. Segundo a empresa, os parceiros passarão a ter acesso a uma rede credenciada de clínicas médicas, laboratórios e farmácias e pagarão apenas pelos serviços que utilizarem com valores acessíveis e descontos de até 80%.

Estadão
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