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IBM e Bank of America lançarão serviço de nuvem para serviços financeiros

6 nov 2019 - 13h48
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A IBM disse nesta quarta-feira que desenvolveu uma tecnologia em nuvem específica para serviços financeiros em colaboração com o Bank of America, que será o primeiro grande banco a usar a plataforma.

Homem aparece na frente de logotipo da IBM durante o Mobile World Congress, em Barcelona. 25/2/2019. REUTERS/Sergio Perez
Homem aparece na frente de logotipo da IBM durante o Mobile World Congress, em Barcelona. 25/2/2019. REUTERS/Sergio Perez
Foto: Reuters

A plataforma pública, a primeira em nuvem da IBM específica para um setor, foi projetada para atender aos altos padrões regulatórios, de segurança e resiliência exigidos pelo setor de serviços financeiros.

"Ao definir um padrão que atenda à preocupação de hospedar informações altamente confidenciais, nosso objetivo é levar a nuvem pública a um nível de segurança incomparável", disse Cathy Bessant, vice-presidente de operações e tecnologia do Bank of America.

O Bank of America concentrou-se em seus recursos internos de computação em nuvem. Nos últimos anos, o segundo maior banco dos EUA reduziu o número de servidores de mais de 200 mil para cerca de 70 mil, e reduziu seus centros de dados de 67 para 23.

A racionalização dessas operações economizou 2 bilhões de dólares anualmente, disse o presidente-executivo Brian Moynihan no mês passado. No entanto, o banco ainda conta com serviços em nuvem de fornecedores externos, já que terceiros costumam oferecer o serviço de 23% a 30% mais barato, disse ele.

"Não precisamos ter o hardware", disse ele. "Só precisamos descobrir quem pode fornecer o caminho certo".

Investir em computação em nuvem é fundamental para os bancos, à medida que mais transações se tornam digitais, pois permite que a plataforma transfera informações rapidamente, mantenha os dados privados e impeça falhas de serviço.

Os serviços de nuvem usados pelos bancos foram objeto de escrutínio em Washington, após uma grande violação de dados no Capital One Financial levantar questões sobre os riscos decorrentes da dependência dos bancos em fornecedores externos.

Parlamentares norte-americanos pediram para reguladores considerarem a supervisão direta dos serviços em nuvem que grandes empresas de tecnologia oferecem aos bancos - como a Amazon Web Services, o Azure da Microsoft e o Google Cloud do Alphabet - dizendo que eles tornaram-se um componente crítico do sistema financeiro global. A IBM não era um dos provedores de serviços em nuvem mencionados na carta.

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