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Huawei vê pouco impacto nas vendas após acusações dos EUA

26 mar 2019 - 10h37
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A campanha dos Estados Unidos contra a chinesa Huaweiestá tendo pouco impacto nas vendas da companhia e é improvável que muitos países sigam os Estados Unidos proibindo a Huawei de construir redes móveis da próxima geração, disse o presidente rotativo do conselho de administração, Eric Xu.

The Huawei logo is pictured outside their research facility in Ottawa, Ontario, Canada, December 6, 2018. REUTERS/Chris Wattie - RC159748A8E0
The Huawei logo is pictured outside their research facility in Ottawa, Ontario, Canada, December 6, 2018. REUTERS/Chris Wattie - RC159748A8E0
Foto: Reuters

"Recentemente, estamos vendo um grande número de países tomando suas próprias decisões", afirmou Xu em entrevista na sede da Huawei em Shenzhen.

Enquanto a Austrália baniu a Huawei das redes 5G devido a preocupações de segurança, os países da União Europeia, como a Alemanha e a França, indicaram que estão propensos a ignorar o aviso dos EUA para barrar a gigante de telecomunicações.

Xu afirmou que a receita da Huawei saltou 36 por cento nos primeiros dois meses de 2019 e está a caminho de um aumento anual de 15 por cento, para 125 bilhões de dólares, destacando a força em seus negócios de smartphones e as vendas de redes de computação e comunicações.

A Huawei vem enfrentando um crescente questionamento, liderado pelos Estados Unidos, em meio a preocupações de que seus equipamentos possam ser usados por Pequim para espionagem. A empresa, no entanto, diz que os temores são infundados.

A Huawei é a terceira maior compradora de chips de computadores do mundo, muitos dos quais vêm de empresas norte-americanas, e uma proibição de vendas seria prejudicial para a indústria global de tecnologia, disse Xu.

Os comentários de Xu surgem num momento em que a Huawei processou o governo dos EUA por uma lei que restringe seu acesso ao mercado.

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