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Huawei planeja bilhões em dividendos para empregados, apesar de disputa com EUA, dizem fontes

1 mar 2019 - 14h20
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A Huawei, deve recompensar funcionários com um aumento 3 por cento dos dividendos em dinheiro que valem bilhões de dólares, segundo fontes, medida planejada para levantar a moral, enquanto a empresa enfrenta uma campanha liderada pelos EUA contra seus equipamentos de telecomunicações.

Logotipo da Huawei na feira Mobile World Congress em Barcelona. 26/2/2019. REUTERS/Sergio Perez
Logotipo da Huawei na feira Mobile World Congress em Barcelona. 26/2/2019. REUTERS/Sergio Perez
Foto: Reuters

O pagamento também parece indicar um crescimento do lucro, bem como a confiança de que a empresa pode sobreviver às acusações dos EUA de que seus equipamentos podem permitir espionagem do governo chinês, disseram analistas.

Conhecida pela cultura de exigir grande dedicação dos funcionários em troca de altos salários, a Huawei afirma que cerca de 80 mil de seus empregados em quase todas as ações da empresa - esquema visto como único para uma empresa deste porte.

O dividendo em dinheiro por ação para 2018 deve subir de 1,02 para 1,05 iuan por ação, disseram à Reuters seis empregados acionistas, citando comunicados internos.

O retorno total por ação caiu 7 por cento, para 2,61 iuans, disseram. Também haverá um desdobramento de ações.

"Estou satisfeito com o número, dado o ambiente macro", disse uma fonte que, assim como as demais, não estava autorizada a falar com a mídia e pediu para não ser identificada.

Um porta-voz da Huawei, maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo e segunda maior de smartphones, disse que a empresa não divulga publicamente a sua política de dividendos.

O pagamento vem em meio a uma crise sem precedentes para a Huawei, enquanto Washington pede aos governos em todo o mundo que parem de usar equipamentos da empresa, particularmente em redes 5G. Os Estados Unidos também acusaram a Huawei de fraude bancária para burlar sanções contra o Irã e estão tentando extraditar Meng Wanzhou, vice-presidente financeira e filha do fundador Ren Zhengfei, do Canadá.

A Huawei negou repetidamente que seu equipamento represente um risco à segurança e Meng disse que é inocente.

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