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Promotores pedem 12 anos de prisão para herdeiro da Samsung

7 ago 2017 - 09h53
(atualizado às 12h25)
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O vice-presidente da Samsung Electronics, Jay Y. Lee, segurou as lágrimas e negou ter cometido crimes nesta segunda-feira, enquanto os promotores pediam 12 anos de prisão por acusações que incluem subornar a ex-presidente para ajudar a consolidar o controle do gigante tecnológico sul-coreano.

Em foto de arquivo, herdeiro do Grupo Samsung, Jay Y. Lee, chega em tribunal em Seul, Coreia do Sul
7/4/2017 REUTERS/Kim Hong-Ji
Em foto de arquivo, herdeiro do Grupo Samsung, Jay Y. Lee, chega em tribunal em Seul, Coreia do Sul 7/4/2017 REUTERS/Kim Hong-Ji
Foto: Reuters

Lee está detido desde fevereiro, aguardando julgamento por acusações que variam de desfalque a perjúrio, em um escândalo que envolveu o país por meses e levou à queda da ex-presidente Park Geun-hye.

Ele enfrentará o período de prisão mais longo registrado para um executivo de conglomerado sul-coreano se o tribunal o considerar culpado quando tomar uma decisão em 25 de agosto, dois dias antes do período atual de detenção de Lee terminar.

Ele também é acusado por transferências injustificadas de ativos no exterior e esconder os recursos oriundos de um crime.

"Eu nunca pedi a ninguém, incluindo a presidente, qualquer coisa para a empresa ou meu ganho pessoal", disse Lee em uma declaração final, sua voz vacilante. Ele parou várias vezes durante seu discurso, segurando as lágrimas.

"Lamento profundamente que tenha causado tanta decepção e peço desculpas", disse ele.

A Samsung Electronics não comentou o pedido dos promotores. As ações da empresa encerraram em queda de 0,3 por cento na segunda-feira, anulando ganhos mínimos vistos no início da sessão.

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