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Grupo muçulmano francês processa Facebook e YouTube por imagens de massacre em mesquitas

25 mar 2019 - 12h45
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Um dos maiores grupos que representam muçulmanos na França disse nesta segunda-feira que está processando O Facebook e o YouTube, acusando-os de incitar a violência por permitirem o streaming de imagens do massacre de Christchurch.

O Conselho Francês da Fé Muçulmana (CFCM, sigla em inglês) disse que as empresas disseminaram material que encoraja o terrorismo e prejudica a dignidade dos seres humanos. Não houve comentários imediatos de nenhuma das empresas.

O tiroteio em duas mesquitas na Nova Zelândia em 15 de março, que matou 50 pessoas, foi transmitido ao vivo no Facebook por 17 minutos e depois copiado e compartilhado em sites de mídia social pela internet.

O Facebook disse que correu para remover centenas de milhares de cópias.

Mas algumas horas após o ataque, imagens ainda podiam ser encontradas no Facebook, no Twitter e no YouTube, do Google, além de no Instagram e no Whatsapp, este do Facebook.

Abdallah Zekri, presidente da unidade de monitoramento de islamofobia do CFCM, disse que a organização lançou uma queixa legal formal contra o Facebook e o YouTube na França.

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