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Governo americano pede à Justiça para suspender decisão que proíbe bloqueio do WeChat

Documento enviado pelo Departamento de Justiça alegou que decisão de juíza de barrar bloqueio do aplicativo foi um "erro"

25 set 2020 - 04h50
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou com um pedido no Tribunal Federal de São Francisco para permitir que o governo proíba a Apple e o Google de disponibilizarem o download do aplicativo WeChat nas lojas virtuais do iOS e Android.

O governo americano pediu à juíza Laurel Beeler para suspender a decisão, proferida no último sábado, 19, de proibir os EUA de banirem o WeChat em território nacional.

A medida impediu que os Estados Unidos banissem o aplicativo no último dia 20.

O documento enviado pelo Departamento de Justiça alegou que a decisão da juíza foi um "erro" e que "permite o contínuo e livre uso do WeChat, um aplicativo mobile que o governo Executivo já determinou que constitui uma ameaça à segurança nacional e política externa dos EUA".

Segundo Beeler, os usuários do WeChat que moveram a ação judicial "mostraram questionamentos sérios sobre os méritos da Primeira Emenda".

O governo americano disse que "a Primeira Emenda não barra a regulação do WeChat simplesmente porque o aplicativo atingiu o nível de popularidade e dependência almejados pela China para vigilar os usuários, promover propaganda e colocar a segurança nacional dos EUA em risco".

O WeChat tem uma média de 19 milhões de usuários ativos diariamente nos EUA, segundo dados da Apptopia em agosto. É popular entre estudantes chineses, americanos vivendo na China e americanos que têm relações pessoais ou de negócios na China.

O aplicativo combina serviços similares ao do Facebook, Whatsapp e Instagram e é parte essencial do dia de muitos chineses, com mais de 1 bilhão de usuários./REUTERS

Estadão
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