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Google novamente tem receita recorde com abertura global pós-pandemia

Empresa apresentou balanço acima do esperado por analistas

26 out 2021 - 17h32
(atualizado às 17h53)
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A Alphabet, empresa que controla o Google, continua sendo um mamute da receita online, mesmo com a abertura global pós-pandemia. A companhia revelou o balanço financeiro referente ao terceiro trimestre de 2021 nesta terça, 26, com números acima do esperado por analistas. A receita cresceu 41% em relação ao mesmo período do ano passando, atingindo a marca de US$ 65 bilhões - analistas esperavam US$ 63 bilhões. Já o lucro foi de US$ 18,9 bilhões.

Dessa maneira, a empresa bate o seu próprio recorde pelo quinto trimestre consecutivo, mostrando que a gigante não sentiu os efeitos da pandemia e de fatores compo a nova política de privacidade da Apple. No trimestre anterior, a receita foi de US$ 61,9 bilhões e o lucro foi de US$ 18,5 bilhões.

"À medida que a transformação digital e a mudança para o trabalho híbrido continuam, nossos serviços em nuvem estão ajudando as organizações a colaborar e permanecer seguras", escreveu em nota aos investidores Sundar Pichai, CEO da Alphabet.

A receita com anúncios, principal forma de gerar dinheiro da empresa, atingiu US$ 53 bilhões — no ano passado, este número era de US$ 37 bilhões. Analistas afirmam que parte do sucesso se deve ao fato de que a economia global está em processo de reabertura, o que motiva o impulsionamento de anúncios para produtos e serviços relacionados ao novo momento.

Com o crescimento do home-office durante 2020, e o crescimento do uso de ferramentas para trabalho remoto, o Google passou pelo pior momento da pandemia inabalado. Havia dúvidas se o negócio manteria o mesmo ritmo com as pessoas retomando suas rotinas, supostamente sdeixando um pouco de lado o ambiente digital. Isso não ocorreu. As buscas e anúncios relacionados à vida pós-covid pesaram a favor da empresa.

Outro fator que vinha deixando analistas em dúvidas sobre a performance da empresa é a nova política de privacidade da Apple, que agora oferece recursos no iOS, sistema operacional do iPhone, para que aplicativos deixem de rastrear as pessoas, o que pesa na oferta de anúncios segmentados. Facebook e Snap citaram o impacto da mudança em seus negócios em seus balanços recentes. Dona, porém, da maior plataforma de telefones celulares, o Android, a Alphabet passou sem maiores problemas pela nova realidade. Uma prova disso é a receita do YouTube, que bateu recorde, e atingiu US$ 7,2 billhões - crescimento de US$ 200 milhões em relação ao trimestre anterior.

Após o fechamento do mercado, as ações da empresa variaram negativamente 1,77%.

Estadão
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