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Google é alvo de processos no EUA por enganar usuários sobre privacidade

24 jan 2022 - 13h14
(atualizado às 14h23)
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O Estado norte-americano do Texas e o distrito de Columbia processaram nesta segunda-feira o Google, da Alphabet, por práticas enganosas de rastreamento de localização.

Dois outros procuradores-gerais estaduais planejam entrar com ações judiciais, como parte do esforço para responsabilizar o Google sobre privacidade, disse o gabinete do procurador-geral em Washington, D.C., Karl Racine, em comunicado.

"O Google falsamente levou os consumidores a acreditarem que alterar suas configurações de conta e dispositivo permitiria a proteção de privacidade e controle de quais dados pessoais a empresa poderia acessar", disse Racine.

"A verdade é que, ao contrário das declarações do Google, a empresa continua a vigiar sistematicamente os clientes e lucrar com os dados dos consumidores."

As informações deturpadas apresentadas pelo Google são uma clara violação da privacidade dos consumidores, adicionou.

O porta-voz do Google Jose Castaneda disse que os "procuradores abriram o caso com base em alegações imprecisas e afirmações desatualizadas sobre nossas configurações. Sempre incluímos recursos de privacidade em nossos produtos e fornecemos controles robustos para dados de localização. Nos defenderemos vigorosamente e esclareceremos os fatos."

O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, alegou que o Google enganou os consumidores ao continuar rastreando a localização, mesmo quando os usuários tentavam impedir isso.

O Google tem uma configuração de histórico de localização e diz aos os usuários que, caso a ferramenta seja desativada, "os lugares que você vai não são mais armazenados", disse Paxton.

O Google "continua rastreando a localização dos usuários por meio de outras configurações e métodos que não divulga adequadamente", afirmou ele.

Em maio de 2020, o Arizona processou o Google por sua coleta de dados de localização dos usuários. O caso está pendente na justiça norte-americana.

(

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